11 novembro 2008

Evidências

Maria de Lurdes Rodrigues faz de conta que ainda não percebeu duas coisas: a primeira é a de que conseguiu unir uma classe desunida. A segunda é a de que os sindicatos foram levados de arrasto em todo este processo.
Os professores não participaram na manifestação de há dias por causa dos sindicatos mas por não estarem de acordo com esta avaliação.
Esse dado fresco e fulgurante inquieta a ministra e talvez inquiete os sindicatos. Mas eles são e continuam a ser os interlocutores do governo. Se agiram mal há meses, como todos se recordam, certamente não o voltarão a fazer agora.
Enquanto não se perceber isto continuar-se-á a bater no ceguinho e os resultados serão péssimos. Para o país, para a ministra, para o governo.
Manuel Alegre, como tantos outros, começa a sentir-se incomodado com tudo isto, pois a função de um ministro num país democrático não é idêntica à de um país onde não há democracia. E quando a quase totalidade dos professores se uniu para dizer não, apenas se pede bom senso e cpacidade de diálogo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta pisca de gente tem-se vindo a revelar uma agradável surpresa pelos lados da Terceira, onde tudo parece estagnado, amorfo e digerido sem reacção, sem um olhar crítico.
É bom passar por aqui.
A dar continuidade.