Segundo um estudo da Universidade de Leicester (Inglaterra), o lugar onde se vive importa quando se fala de velhice. Um velho em Portugal não tem o mesmo dinamismo que um velho em Espanha ou na França ou na Holanda.
A partir dos 50 anos, notam-se desigualdades substanciais na qualidade de vida, consoante o país donde se é. Assim, os portugueses do sexo masculino só se encontram, em média, em condições físicas para trabalhar até aos 64,9 anos. No caso das mulheres é pior, já que a idade limite em que se encontram em condições de prestar serviço está nos 62,7 anos.
O índice "Anos de Vida Saudável" (HLY, em inglês) fixa a qualidade de vida a partir dos 50 anos e compara-o com o índice de expectativa de vida de cada um dos países da União Europeia.
O estudo pergunta: aos 50 anos de vida, quantos é que ainda podemos contar com saúde? Esse é que é considerado o dado de facto para aquilatar da possibilidade de continuar a trabalhar. E não o aumento do nível médio de esperança de vida.
Viver mais tempo não significa viver melhor.
A partir dos 50, são os dinamarqueses aqueles que vivem melhor, juntamente com os malteses e os italianos.
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