Os infelizes vêem mais TV, diz um estudo norte-americano. As pessoas felizes lêem mais jornais e socializam-se mais do que as infelizes.
Dizem os cientistas que a televisão é ela mesmo um dos factores que provoca infelicidade e ao mesmo tempo dependência, sobretudo, nos sujeitos mais vulneráveis como os com poucas habilitações, John Robinson explica: "A televisão pode dar aos telespectadores um prazer de curto prazo, mas um mal-estar com o passar do tempo." A mesma opinião é reforçada por Steven Martin que diz: "Actividades de adição produzem momentos breves de prazer, mas a longo prazo infelicidade e arrependimento. As pessoas mais vulneráveis à adição tendem a estar socialmente ou pessoalmente em desvantagem com a televisão a tornar-se um opiáceo."
A crise irá fazer aumentar o consumo de televisão em minutos, segundo previsão da União das Televisões Comerciais Associadas (Uteca). Este organismo constatou uma queda de 9% nos gastos com o ócio - ir ao cinema, jantar fora, ou viajar - e um aumento de 3% no consumo de minutos de televisão.
O mesmo estudo revelou ainda que os jovens são aqueles que menos tempo passam em frente ao televisor - 146 minutos por dia, contra os 314 minutos dos maiores de 65 anos e os 263 minutos da faixa etária dos 45 aos 65 anos.
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