29 junho 2011

Para memória futura 2

O Governo compromete-se com a mudança de paradigma que permite ter uma visão integrada do território e dos recursos naturais, vivos e não vivos, e com a promoção de um desenvolvimento sustentável que aumente o potencial produtivo agrícola, dinamize o mundo rural, permita realizar o valor potencial do mar português e encontre na protecção e valorização do meio ambiente eixos sólidos para o crescimento.

Aumentar a produção nacional com vista a contribuir para a auto-suficiência alimentar medida em termos globais, ou seja, em valor;

Promover um território inteligente, actualizando as políticas de urbanismo e ordenamento do território;

Visando o acréscimo da competitividade, o Governo procurará gradualmente criar condições concorrenciais competitivas com os nossos parceiros europeus; investir nas produções vegetal e animal, agro-industrial e indústrias de base florestal; apostar no desenvolvimento rural resistindo às pressões de desenvolvimento assimétrico. Será por isso valorizada a multifuncionalidade, designadamente novos usos e explorações sustentadas da terra, como são os exemplos de produções de alta qualidade (agricultura biológica e produtos tradicionais) e a produção de biomassa, assim como a preservação das paisagens típicas, dos recursos naturais, da biodiversidade, dos habitats rurais, discriminando de modo positivo as regiões desfavorecidas.

Sensibilizar os cidadãos para os custos associados à prestação de cuidados de saúde através da disponibilização da informação sobre o custo suportado pelo Estado em cada acto prestado;

Criar as condições legislativas e técnicas para o avanço da dispensa de medicamentos em dose individual;

Criar condições para a desmaterialização da receita médica em todo o tipo de receituário com comparticipação pública, implementando um sistema ágil de monitorização do consumo de medicamentos que promova a clareza na contabilização dos encargos do Estado e do cidadão com os medicamentos.

O desenvolvimento social em Portugal enfrenta poderosos constrangimentos, entre os quais se destacam, além do comportamento medíocre da economia portuguesa na última década, a fraca evolução demográfica, o isolamento dos mais velhos, a pobreza persistente, o desemprego, a injustiça no mercado de trabalho, o aumento das desigualdades sociais, a dificuldade em assegurar a sustentabilidade do sistema de pensões, o florescimento duma cultura de dependência em que cada vez menos se reconhece o mérito e o valor do trabalho e do esforço.

A redução das desigualdades sociais deve começar, por um lado, pelo combate à apropriação indevida da riqueza, à fraude e evasão fiscal, à delapidação de recursos públicos, à economia informal, ao abandono escolar precoce e pela adopção de medidas de apoio à família e, por outro lado, pelo justo reconhecimento do mérito e do esforço de cada um.

Acautelar um serviço eficiente no ensino e divulgação da língua portuguesa no mundo.

Para memória futura 1

O Governo tomará iniciativas para que o País tenha um sistema eficaz de combate à corrupção, à informalidade e a posições dominantes, e que seja dotado de um sistema de regulação mais coerente e independente.

O Governo compromete-se também a “despartidarizar” o aparelho do Estado e a promover o mérito no acesso aos cargos.

Revisão dos mecanismos de prevenção e controlo que impeçam deslizamentos de custos e prazos inaceitáveis, na concepção, contratação e execução das obras públicas, acima de um determinado montante;

A política económico-financeira do Governo será orientada para restaurar a credibilidade financeira do País, para reduzir o endividamento nacional e o défice externo, para retomar o crescimento económico, fomentar a produtividade e a competitividade e para promover uma sustentada criação de emprego e a solidariedade.

Propor à Assembleia da República a adopção de alterações às Leis de Finanças Regionais e Locais de forma a compatibilizá-las com a nova Lei de Enquadramento Orçamental, nomeadamente no que respeita à inclusão de entidades no respectivo subsector, à adopção de um quadro plurianual orçamental e às regras de endividamento;

O bem-estar das pessoas e a competitividade das empresas e da economia portuguesa no actual contexto de globalização exige, acima de tudo, uma legislação laboral que fomente a economia e a criação de emprego, que diminua a precariedade laboral e que esteja concentrada na protecção do trabalhador e não do posto de trabalho.

Publicar a lista de profissões em que é previsível virem a verificar-se maiores necessidades de mão-de-obra;

Introduzir incentivos salariais para investigadores em função da capacidade de mobilizar recursos, desenvolver investigação de alta qualidade, licenciamento de patentes e impacto numa lógica de cooperação empresarial;

O Governo compromete-se a implementar uma estratégia destinada a inverter a desindustrialização do país registada nos últimos anos e promover uma reindustrialização centrada na competitividade. Neste sentido, o Governo entende que Portugal tem condições para continuar o processo de subida na escala da cadeia de valor das actividades tradicionais e para desenvolver novas actividades em certos segmentos da indústria transformadora.

No domínio do transporte ferroviário de mercadorias será, ainda, dada prioridade às ligações aos portos e centros de produção orientados para o comércio externo, analisando-se o desenvolvimento potencial da infra-estrutura em bitola europeia, nos corredores de tráfego internacional. Por outro lado, é urgente prosseguir e intensificar a modernização das infra-estruturas portuárias e aeroportuárias, designadamente numa óptica que privilegie a competitividade externa e atractividade do País. Os investimentos em portos, transportes terrestres, transportes aéreos e infra-estruturas aeroportuárias serão prioritariamente decididos em regime de concessão ao sector privado, de modo a minimizar o esforço financeiro do Estado e a aumentar a respectiva eficiência.

Reduzir a dependência petrolífera do País, objectivo que será alcançado através do reforço da utilização de biocombustíveis, da aposta no transporte colectivo de qualidade, e o investimento nos modos ferroviário e marítimo no transporte para a Europa;

Reforçar a atractividade do Turismo, nomeadamente pela articulação de políticas com o ordenamento do espaço, o ambiente, os transportes, a saúde, o mar e a cultura;

Promover novos conteúdos de valorização do destino Portugal em cooperação com as indústrias criativas, com base na história, valores partilhados e autenticidade do produto turístico.

Encher chouriços com economês


Pelos anos 80 havia o costume de ridicularizar as pessoas que falavam de cultura, por usarem termos complicados. Hoje, assistimos à algaraviada diária do economês e, inversamente, as pessoas consideram fino apropriarem-se desse jargão.
O pior é que, depois, aparecem notícias como esta, onde se gastam imensos caracteres para nada dizer. O essencial aparece no lead. O resto, é palha. Ora veja:
«O défice público no primeiro trimestre ficou em 3177 milhões de euros em contabilidade nacional (a que interessa a Bruxelas), o que representa 7,7 por cento do PIB, ficando ainda distante do objectivo de 5,9 por cento definido para o conjunto deste ano, segundo as contas nacionais trimestrais por sector institucional divulgadas hoje pelo INE.
O valor hoje anunciado é substancialmente pior que o divulgado pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO), mas que reflecte a lógica da contabilidade pública, que regista as receitas e despesas do Estado num dado período. A contabilidade nacional regista os compromissos de receita e despesa do Estado, e é esta a que vale para as autoridades europeias verificaram a conformidade com os objectivos definidos no pacto que instituiu o euro. Por outro lado, os dados da DGO não entram em conta com os saldos das emrpesas públicas.
A Direcção-Geral do Orçamento tinha divulgado um défice do Estado de 1019,1 milhões de euros no trimestre terminado em Março, com um excedente de 871 milhões de euros nos fundos e serviços autónomos, o que pressupunha um défice de 148 milhões de euros na administração central. O excedente da Segurança Social foi de 580 milhões de euros.
O valor hoje divulgado pelo INE compara com os 9,5 por cento registados primeiros três meses de 2010, e com os 9,3 por cento registados no último trimestre do ano passado. O défice de 2010 ficou em 9,1 por cento após o Eurostat ter obrigado a uma revisão de critérios estatísticos que levou à inclusão de algumas empresas públicas antes não consideradas e ao défice do BPN, ficando muito acima do objectivo inicial do Governo de José Sócrates, de 7,3 por cento do PIB.
O afastamento do saldo do Estado no primeiro trimestre face ao objectivo para este ano deverá servir de justificação para o novo Governo antecipar algumas medidas previstas no acordo de resgate financeiro com a UE e o FMI. Na Sexta-feira, o primeiro-ministro disse que pretendia apresentar em breve medidas na área da reforma do Estado e das privatizações, de modo a não pôr em causa o objectivo do défice público para este ano.
Os dados hoje divulgados pelo INE diferem das contas nacionais trimestrais não são ajustados dos efeitos de sazonalidade, um efeito que é minorado pela apresentação de dados com as médias dos últimos quatro trimestres. Nesta óptica, o défice do primeiro trimestre seria de 8,7 por cento, reflectindo os défices trimestrais mais elevados registados ao longo do ano passado.»

Pergunta-se: que jornalista redige uma porcaria destas? Depois, queixam-se que os jornais perdem leitores.

26 junho 2011

Os dislates do senhor Medina


Gosta de chamar a atenção e é extremamente crítico das finanças públicas, como se dissesse, Depois de mim o dilúvio.
É, como tantos outros, a prova provada de que quem muito fala de economia pouco acerta. Diz ele que Salazar "era um bom gestor". Era, era. Tão bom que Portugal, à época, tinha altos níveis de emigração (grande parte para fugir à fome, outra para fugir à guerra), um atraso crónico relativamente aos outros países europeus (nalguns domínios conseguimos recuperar, embora com custos que o senhor Medina escamoteia, porque lhe dá jeito para a algaraviada em que tem andado entretido), além de uma educação que ainda hoje percorre transversalmente a sociedade portuguesa e afecta sobremaneira economistas e gestores: pensarem que a vida se limita a números, ao deve e haver burocrático e banqueiro.
O raciocínio do homem é tão distinto que mistura "pessoal, prestações sociais e juros", como se se tratasse de uma receita caseira. Para ele, gente e juros é tudo a mesma coisa. Talvez pense que essa gentinha que trabalha para o Estado o devia fazer de graça e viver de ar e vento. O importante é satisfazer os conselhos de administração e a distribuição de dividendos nos finais de ano, o resto são amendoins.
Medina não gosta que as pessoas tenham carro e casa de campo (algo que, como todos sabemos, é comum à maior parte da população portuguesa) e também não deve gostar que as pessoas tenham conforto e vivam razoavelmente (no tempo de Salazar é que era bom, arranjava-se criadagem por tuta e meia e um doutor era um senhor doutor).
Medina Carreira continua sem perceber que Portugal tem muito para dar (e colher), mas precisa de uma classe dirigente distanciada dos tiques e das muletas de Salazar. Que ponha de lado esse gosto bacoco pelas tradições (recriadas pelo Estado Novo) e pelos desfiles alegóricos ao jeito do Admirável Mundo Português e comece de facto a estudar e a colher dividendos de iniciativas que capitalizem a nossa História, a nossa capacidade de estar no mundo.
Portugal, felizmente, tem muitos Medinas Carreiras, mas não tem só isso. Se assim fosse, Portugal seria um pouco a Madeira.

24 junho 2011

Do Japão para a China. Ainda no ar. Com beijo.



Diz o DN: "Uma rapariga impediu esta sexta-feira um jovem chinês de 16 anos de se suicidar. O rapaz pretendia atirar-se de uma ponte quando uma desconhecida se aproximou dele, depois de ter pedido autorização às autoridades. Começaram por falar e, a dado momento, a rapariga beijou-o. Foi o tempo suficiente para os bombeiros e as autoridades presentes no local agarrarem-no e impedirem a tragédia."

Natsumi Hayashi






Apodaram-na de a fotógrafa que levita. É japonesa e o seu blogue faz sucesso por causa desses auto-retratos em que aparece a "levitar". O sucesso parece justificar-se pelo inesperado da suspensão num ambiente agitado, urbano, onde as pessoas andam sempre apressadas.

Manias que estragam a nossa língua

A língua portuguesa tem sido vítima de atentados. E mesmo gente tão preocupada com a economia usa e abusa de expressões como "portugueses e portuguesas".
A propósito da histeria manifestada pela viúva de Saramago com o termo "presidenta" e do seu uso posterior, Luís Miguel Queirós assina uma reportagem memorável no Público de hoje. Com a devida vénia, transcrevemos alguns excertos:

«Na terça-feira, o novo ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, aderiu à moda e referiu-se a Assunção Esteves, que acabava de ser eleita presidente da Assembleia da República, como "presidenta".»

«Afinal, "presidenta" - o Dicionário da Academia não regista a palavra, mas o da Porto Editora aceita-a como neologismo - é ou não português correcto? O professor António Emiliano, do departamento de Linguística da Universidade Nova de Lisboa, não tem a menor dúvida: ""Presidenta" não é português". Dado que "presidente" é um substantivo de terminação invariável, comum aos dois géneros, quando queremos precisar se o presidente em causa é um homem ou uma mulher devemos recorrer ao artigo (o/a), esclarece o linguista, ou a um outro qualquer determinante (aquele/aquela; esse/essa).»

«Emiliano acrescenta que a eventual adopção oficial da forma "presidenta" para designar a nova presidente do Parlamento "seria absolutamente lamentável", já que, observa, "as instituições do Estado devem dar exemplo de correcção e rigor". O linguista alerta ainda para o risco de se estar a "abrir a porta" a outros "barbarismos" afins, como "tenenta", "agenta", "comandanta" ou... "ignoranta".»

«O argumento invocado por Pilar del Río parece sugerir que, por detrás da tentativa de vulgarizar o termo "presidenta", estará o propósito de garantir a igualdade de géneros também em matéria de língua. Mas pode contrapor-se que impor um fhttp://www.blogger.com/img/blank.gifeminino a uma palavra que não distingue géneros é, pelo contrário, um gesto sexista, que cria uma diferença onde ela não existia. Em termos estritamente gramaticais, tratar Assunção Esteves como "presidenta" é exactamente tão arbitrário como chamar "presidento" a Cavaco Silva.»

«Como ninguém diz "agenta" ou "agento", "adolescenta" ou "adolescento", "clienta" ou "cliento", "presidenta" - e o mesmo sucederia com "presidento" - surge como uma excepção sem precedentes e que, por isso mesmo, nos soa mal. E não será descabido argumentar que este "soar mal" tem consequências semânticas, emprestando à palavra um tom ligeiramente achincalhante.»

Fonte: Público

Just one more thing

Morreu Peter Falk (1927-2011), actor que fez de Colombo um caso especial nas séries policiais, a par de Sherlock Holmes, Hércule Poirot e Miss Marple. O tenente desajeitado e feio que resolvia os casos segundo um peculiar interrogatório, além de ser um tipo completamente vulgar, como se pode ver pelo excerto que incluímos a seguir.



Uma amostra do peculiar interrogatório




Falk ganhou quatro Emmys pela sua interpretação na série Colombo: um inspector de gabardina bege, humor mordaz e cigarro ao canto da boca, com gestos muito próprios e as referências à sua mulher que nunca aparecia na série.
Essa série seria, a partir de 1968 e durante cerca de 35 anos, o seu grande trabalho como actor. Refira-se que o primeiro episódio foi realizado pelo jovem Steven Spielberg.

19 junho 2011

Notícias do meu país


Diz a caixa alta: "Vai a tribunal por não pagar os três gelados que comeu". Segue-se o lead: "Por não ter pago 2,40 euros por três gelados, no IKEA (Matosinhos), um homem arrisca a pagar 100 euros de multa no tribunal. Este é apenas um dos uitos furtos diários nas grandes superfícies, que lhes causam perdas anuais de 340 milhões e entopem os tribunais." JN
A notícia faz eco das preocupações estatísticas: o número de processos que entopem os tribunais.
Ao contrário dos casos de pequeno furto, que acontece quando as quantias são astronómicas? Os casos arrastam-se. Os advogados enchem os tribunais de papelada. Aí, claro, trata-se de outra coisa. Mas a pergunta não deixa de brilhar: QUANTOS SÃO DE FACTO PRESOS?
Caso BPN - quem paga o furto?
BPP - quem paga?
Atrasos nas construções públicas?

Quem rouba uma carteira ou vende unidoses... vai para a cadeia


Quem rouba milhões, empobrece o país, obriga a generalidade da população a sacrifícios terríveis vive no melhor dos confortos e olha de alto para a "populaça". Pudera, é a populaça que, com o seu silêncio e indiferença, permite que isso aconteça, que ninguém seja punido.

Aquilo que só alguns sabem salta para a praça pública


Portugal é um país pequeno para uns e grande para poucos. Que o digam quantos enchem os bolsos à custa da indigência nacional.
Paulo Morais ousa tornar público aquilo que só alguns sabem: "o centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são administradores ou gestores de empresas que têm directamente negócios com o Estado".
Diz, PM o parlamento português "parece mais um verdadeiro escritório de representações, com membros da comissão de obras públicas que trabalham para construtores e da comissão de saúde que trabalham para laboratórios médicos." Há outros casos, claro.
Os deputados a soldo criam "legislação perfeitamente imperceptível", com "muitas regras para ninguém perceber nada, muitas excepções para beneficiar os amigos e um ilimitado poder discricionário a quem aplica a lei".
A coisa é levada a cabo do seguinte modo: "A legislação vem dos grandes escritórios de advogados, principalmente de Lisboa, que também ganham dinheiro com os pareceres que lhes pedem para interpretar essas mesmas leis e ainda ganham a vender às empresas os alçapões que deixaram na lei".
A quantidade de empresas que se alimenta à custa do Estado é enorme. O Estado, como é da praxe, queixa-se dos salários que paga aos seus funcionários e depois gasta três, quatro vezes mais em obras, pareceres, negócios que enriquecem meia dúzia mas empobrecem o país.
A democracia é um exercício complicado, pois exige da parte dos cidadãos alguns cuidados: formação, interesse em acompanhar os assuntos, voz para reclamar quando as regras não são cumpridas.
Estamos num ponto rebuçado em que facilmente se aceita que candidatos a juízes sejam aldrabões, em que deputados nacionais e locais, presidentes de câmara e vereadores, directores gerais, assessores, secretários de estado, ministros funcionem segundo uma trama de cumplicidades e silêncio que mina a democracia.
Por isso, voltamos a insistir num ponto já aqui várias vezes reiterado: o estado do país não tem a ver com a produtividade dos trabalhadores, mas sim com a gestão danosa, senão mesmo mafiosa, de empresários e dirigentes.

01 junho 2011

Paula Rego em HD (alta definição)


«Através do projecto Deep Zoom Paula Rego Anos 70, uma parceria entre a Microsoft Portugal e a Casa das Histórias, é possível desde ontem ter acesso online ao importante conjunto de trabalhos que Paula Rego produziu na década de 1970 e que esteve reunido pela primeira vez na exposição Paula Rego Anos 70 - Contos Populares e Outras Histórias até Janeiro passado, em Cascais.

Durante a exposição, as obras foram fotografadas, digitalizadas e trabalhadas em alta definição com recurso à tecnologia Deep Zoom e Silverlight ("que permite a interacção com imagens em alta resolução, possibilitando aproximações e distanciamentos rápidos dentro das obras, sem se perder a elevada definição") e estão agora disponíveis online para consulta gratuita.»

O único senão é necessitar-se do Internet Explorer para poder ver a coisa em HD.