Os caminhos da violência são muitos e trilhados por todos, umas vezes na posição de vítima, outras vezes na de agressor.
A violência física ou psicológica é inerente à espécie humana e por isso existem leis e educação.
É quanto a este ponto que temos assitido a problemas.
Uma facção esquerdizante que se apossou da teoria da educação continua a propalar o "bom selvagem" e a ideia romântica de que no fundo todos somos bons. Os fundos são sempre turvos, quando não completamente opacos.
Os resultados de uma educação permissiva reflectem-se na escola, na legislação que a rege, nos discursos de políticos e governo.
Os resultados não são animadores. Em nome da inclusão excluem-se milhares de alunos, ao mostrar-se-lhes que ser malcriado, insolente, agressivo é não só permitido como bem aceite pela instituição.
A melhor maneira de resolver o assunto à portuguesa é fazer de conta que não é nada connosco. Quem está mal que se mude.
A melhor maneira de resolver o assunto à portuguesa é fazer de conta que não é nada connosco. Quem está mal que se mude.
Curiosamente, a democracia (o discurso da maioria) não tem eco na escola, onde impera a ditadura da minoria. O Estado delapida fortunas com alunos que sistemática e repetidamente tudo fazem para ameaçar as bases do sistema democrático. E qual é a penalização? Nenhuma.
Numa escola de 600 alunos há dez a vinte casos. São os reis da escola. Fazem o que lhes dá na veneta e tudo lhes corre sempre pelo melhor. Pelo menos enquanto estão na escola, pois uma vez chegados ao mundo do trabalho ou mudam radicalmente de comportamento ou integram a lista de detidos das cadeias portuguesas.
Entretanto começa a ser exasperante ver que o telemóvel é o símbolo da mediocridade nacional e que dá azo aos casos mais caricatos: professores agredidos.
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