12 dezembro 2008

O "grátis" da publicidade




A gente vê o anúncio, faz contas e pensa, sim, uma boa escolha. Quando chega a primeira factura olha-se e afinal há ali um conjunto de parcelas que não estavam nem no anúncio, nem no preçário que se pode consultar no sítio online da empresa.

As mentiras não se ficam por aí. Ciclicamente um dos aparelhos dá problemas e é preciso entrar em contacto telefónico. De atendedor em atendedor somos constrangidos a marcar números, a repetir informações, a gastar dinheiro. Porque essas chamadas demoram imenso tempo e saem caríssimas. Além disso há uma espécie de jogo, em que os atendedores testam a paciência do cliente. Quanto a informações técnicas claras e práticas é melhor nem falar, pois aí o enredo dava para uma telenovela de muitos episódios.

O grátis revela-se, como é da praxe, tão ou mais caro do que o que não é grátis.
A qualidade do serviço deixa sempre a desejar e quanto a "ofertas" de canais, a variedade é confrangedora. Muito do mesmo e pouca variedade.

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