O telefone toca. Ouve-se o característico som desse aparelho. Uma mulher levanta o bocal e ouve:
-... sou Barak Obama...
Instantaneamente, a mulher interrompe-o e diz:
- Lamento, mas creio que isto é mais uma partida de uma rádio... - e acto contínuo desliga.
O telefone volta a tocar e a mulher volta a atender. Deste vez é o chefe de gabinete de Obama, Rahm Emmanuel, que passa um raspanete à senhora Ileana Ros-Lehtinen, congressista republicana da Florida, por ter desligado o telefone ao presidente eleito dos EUA. E novamente a mulher zás, delsiga o telefone.
Pouco depois é um empregado seu quem lhe vem dizer que o presidente do Comité dos Assuntos Exteriores da Câmara dos Representantes dos EUA, Howard Berman, necessitava falar com ela urgentemente. Assunto: o presidente eleito precisava de lhe dar uma palavrinha.
Obama não perdeu o sentido de humor e ao ser finalmente atendido pela congressista, disse-lhe que era divertido ela ter-lhe desligado o telefone na cara duas vezes. Ao que a senhora ripostou que havia uns engraçadinhos das rádios da Florida que pregavam esse tipo de partidas às pessoas. E que ela não esperava que o presidente eleito quisesse falar com ela, pois:
- Ou você é muito generoso por querer conversar com alguém tão apartidariamente ou ficou sem ninguém com quem falar.
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