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Palladio é talvez o arquitecto mais celebrado na história da arquitectura. A sua obra, construída nos campos do Venetto, foi reflexo de uma cultura muito própria do seu tempo e do seu lugar, transportando os modelos de uma Roma ideal para a espacialidade da habitação e da cidade. Vicenza, sem Palladio, não seria Vicenza.
Apesar de ter usado sempre o dialecto local e de ter sempre trabalhado na sua região, Palladio tornou-se no mais internacional dos arquitectos.
O vigor sereno e o controle formal das suas obras, reinventadas nas páginas do seu tratado I Quattro Libri (Venezia, 1570), foram objecto de visitas e revisitas constantes das inúmeras viagens a Itália, de arquitectos, intelectuais e políticos.
Palladio pensou a arquitectura como uma organização de espaços regulados por leis matemáticas e harmónicas.
A Villa Rotonda, às portas de Vicenza, tornou-se modelo incontornável de toda a arquitectura culta e, consequentemente, de toda a arquitectura popular.
Redescobre-se Palladio nas avenidas de Washington, nas ruas da cidade do Porto. Londres, sem Palladio, não seria Londres.
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