O senhor engenheiro ilustríssimo e digníssimo primeiro-ministro da nação portuguesa não deve ter gostado das palavras do senhor engenheiro patrão e milionário.
Belmiro de Azevedo defendeu, num seminário realizado no Porto, o congelamento de boa parte dos grandes investimentos previstos pelo Governo em infra-estruturas, como o TGV, sustentando que "quem não tem dinheiro não tem vícios". Disse ainda que a actual situação de crise mundial é "uma oportunidade óptima" para o Governo "se desprender de compromissos" relativamente a muitos dos grandes projectos.
Essencial é a aposta no empreendedorismo e em "actividades económicas-chave" onde o país tem "muito potencial", como a fileira da floresta, do mar, do turismo e da agricultura.
E não deixou de comentar a crise banqueira, considerando que "se caíssem dois ou três bancos, como há overbanking, não se notava". De resto, afirmou, face ao "cartel, muitas vezes escondido", formado pelo sistema bancário, "quanto menos [bancos] melhor".
Fonte: Público
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