Na viragem do século XIX para o século XX espalharam-se pelo mundo ocidental os sindicatos e a luta pelas oito horas de trabalho diário, pelo direito à greve, pela assistência na doença e por férias pagas. Paralelamente ideias como a da liberdade, a igualdade e fraternidade chegavam ao conhecimento de uma maioria que era praticamente espezinhada pelos empresários da altura.
As revoluções começaram em finais do século XVIII e estenderam-se até aos inícios do século XX, com a Revolução Bolchevique a marcar o mundo e a definir fronteiras nos pós-guerras. Pelo meio houve tempo para algumas epidemias, para uma crise bolsista e para um ódio aos judeus que vinha em crescendo desde a segunda metade do século XIX.
Os resultados já sabemos quais foram (ou pelo menos temos uma ideia). E o que está a acontecer agora, que nos torna figurantes? Haverá pontos de contacto?
Porque é que, quanto ao aspecto financeiro, o crash tem origem nos EUA? Porque será que as guerras actuais também têm esse país como protagonista?
A eleição de Obama será o começo de algo novo ou apenas o sinal de que algo está a chegar ao fim?
E na velha Europa o que há de novo? O que está a acontecer na Grécia será mais do mesmo (dos antigos sinais de degradação) ou o alerta de um país que forjou a democracia?
E aqui na velha quinta, porque será que o governo tem de dizer aos bancos onde gastar o dinheiro que lhes dá? Será que Sócrates é o digno sucessor do seminarista professor?
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