A PIDE era como a Mafia, extorquia dinheiro às empresa, a troco de... «protecção».
Segundo excerto de uma pré-publicação do livro Negócios Vigiados (de Filipe S. Fernandes e Luís Villalobos), em Março de 1975, Miguel Sttau Monteiro, administrador da Sociedade Central de Cervejas, afirma numa entrevista que "a PIDE não pedia, exigia (...) toda a gente tinha de pagar qualquer coisa."
Havia contratos não escritos entre a PIDE e as empresas. Para benefício de ambas. A polícia política alimentava o seu saco azul e as empresas garantiam que entre os seus trabalhadores não havia agitadores, ao verificarem se algum dos nomes dos funcionários constava dos arquivos da PIDE, como medida preventiva, e asseguravam a participação de agentes em caso de distúrbios, garantindo boas relações com o regime e paz social, de modo a prosseguir com os negócios.
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