09 setembro 2008

A noite das facas rombas

Há uns anos, um realizador cujo nome não digo deu brado por ter apresentado um filme todo a preto. Exigiram-lhe que devolvesse os dinheiros que recebera do Estado. E foram poucos, muito poucos os que o defenderam. O realizador morreu.
Agora, temos um primeiro-ministro cuja acção é nula, pelo menos no que respeita à Educação, mas que não perde uma oportunidade de propagandear o nada da sua actuação. E como não podia deixar de ser, usa as estatísticas e as percentagens para mostrar ao país como ele é bom. Mais: os que ontem eram maus hoje já são bons (pelo menos até ás eleições).
O homem tudo diz e tudo faz como se fôssemos cegos e estivéssemos dentro do filme do outro José. Mas onde anda o coro estridente que outrora se levantou?
E quem será que diz sempre ámem?

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