Estamos tão habituados a sentir que as coisas são tortuosas que perante bombas deste calibre a comichão atrás da orelha se torna insistente.
Talvez seja mesmo vontade de cobrar os montantes em dívida... ou talvez seja sobretudo um modo de pressionar o governo a parar diplomas legais.
A notícia fala em 744 milhões de euros de dívida. Quantos hospitais devem e que quantias não se sabe. Sabe-se tão-só que apenas acontece com hospitais públicos. Os privados pagam tudo. Mas por que tem tudo isso o sabor a nada, quando se lê, em jeito de quem não quer a coisa, que o presidente da Apifarma voltou a levantar a questão dos medicamentos em unidose, alertando para o risco da contrafacção e da manipulação das embalagens originais. "Com a unidose vamos pôr a raposa no galinheiro".
A mim cheira-me a pressão. Do tipo: ai querem guerra, então tomem lá. Os próximos tempos nos dirão se o governo recua ou não quanto às unidoses. Então saberemos se a bomba largada pela Apifarma teve o resultado pretendido.
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