A TAP despreza os açorianos. A campanha dos 64 euros para vários destinos exclui os Açores. Quem é açoriano não paga impostos? Paga. E paga a dobrar, porque a suposta benesse do preço de residente é paga por todos. A TAP além dos preços exorbitantes que cobra pelas ligações aéreas com Lisboa e Porto, ainda recebe subvenções estatais e não tem concorrência.
Carlos César quando chegou ao poder usou como bandeira as ligações aéreas que, dizia, o incomodavam, pois eram uma injustiça. Doze anos volvidos está calado. O silêncio deve ter algum significado. Mas como são poucos os que viajam de borla (leia-se, à custa do erário público), não se percebe donde vem esse silêncio. Como estamos em pré-campanha deveria dizer aos açorianos porque é que temos de desembolsar o triplo do que pagam continentais e outros europeus por viagens com as mesmas milhas.
O governo da República também devia explicar porque é que a TAP tem de continuar a receber as ajudas que recebe e pode fazer campanhas como a que anunciou ontem, com ligações para vários destinos europeus a 64 euros. Pode e fá-lo porque espera com isso encaixar 12 milhões de euros. Ou seja, fá-lo por LUCRO.
«Ao contrário de campanhas realizadas anteriormente pela TAP como por companhias low cost, esta promoção caracteriza-se pelo facto de garantir, no essencial, o mesmo serviço dos voos regulares, disse ao DN o director de comunicação, António Monteiro. Ou seja, há sempre direito a bagagem de porão até 20 quilos, uma refeição que será de pequeno-almoço, almoço ou jantar em função do horário do voo, e sem que seja necessário pagar uma taxa para reserva de lugar. Por outro lado, a promoção "TAP Discount" permite viajar ao longo de um período anormalmente longo, de oito meses, ou seja, entre 1 de Outubro e 31 de Maio, o que não é frequente neste tipo de promoções.
Por último, a companhia garante o acesso a aeroportos centrais e não aos secundários, situados a largas dezenas de quilómetros das cidades, como acontece frequentemente em algumas das companhias low cost mais agressivas.»
A TAP pode fazer isso para outros mas não pode para os açorianos porquê? Porque os açorianos não contam? Ou porque a coutada e o monopólio são sempre sinónimo de abusos?
Gostávamos de ouvir o governo regional pronunciar-se sobre o assunto.
Carlos César quando chegou ao poder usou como bandeira as ligações aéreas que, dizia, o incomodavam, pois eram uma injustiça. Doze anos volvidos está calado. O silêncio deve ter algum significado. Mas como são poucos os que viajam de borla (leia-se, à custa do erário público), não se percebe donde vem esse silêncio. Como estamos em pré-campanha deveria dizer aos açorianos porque é que temos de desembolsar o triplo do que pagam continentais e outros europeus por viagens com as mesmas milhas.
O governo da República também devia explicar porque é que a TAP tem de continuar a receber as ajudas que recebe e pode fazer campanhas como a que anunciou ontem, com ligações para vários destinos europeus a 64 euros. Pode e fá-lo porque espera com isso encaixar 12 milhões de euros. Ou seja, fá-lo por LUCRO.
«Ao contrário de campanhas realizadas anteriormente pela TAP como por companhias low cost, esta promoção caracteriza-se pelo facto de garantir, no essencial, o mesmo serviço dos voos regulares, disse ao DN o director de comunicação, António Monteiro. Ou seja, há sempre direito a bagagem de porão até 20 quilos, uma refeição que será de pequeno-almoço, almoço ou jantar em função do horário do voo, e sem que seja necessário pagar uma taxa para reserva de lugar. Por outro lado, a promoção "TAP Discount" permite viajar ao longo de um período anormalmente longo, de oito meses, ou seja, entre 1 de Outubro e 31 de Maio, o que não é frequente neste tipo de promoções.
Por último, a companhia garante o acesso a aeroportos centrais e não aos secundários, situados a largas dezenas de quilómetros das cidades, como acontece frequentemente em algumas das companhias low cost mais agressivas.»
A TAP pode fazer isso para outros mas não pode para os açorianos porquê? Porque os açorianos não contam? Ou porque a coutada e o monopólio são sempre sinónimo de abusos?
Gostávamos de ouvir o governo regional pronunciar-se sobre o assunto.
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