Blogues, como poetas, há-os aos pontapés. Alguns caem-nos na sopa no momento em que estamos sôfregos e, porra, babamo-nos todos. Dá dá dá (as onomatopeias piscas saem-nos assim defeituosas, que havemos de fazer?).
Já não sei como foi com branco sujo, «Um blog racista que odeia o branco e suja-o de de caracteres, ruídos e alguns bonecos.» Sei que foi por estes dias. E a minha avó, que faz as limpezas, cortou-me a mesada. Babar a roupa e a tolha, ainda vá que não vá, agora conspurcar mesa, toalha, roupa, chão e outras coisas, ah não, isso não. Estou de castigo, portanto. Escrevo isto às escondidas, muito triste. Mais triste ainda porque o costume diz que linkas para te linkarem (fica bonito o acordo ortográfico aqui, oram digam lá que não...) e o raio do José Quintas não linka ninguém. E se ele não linka eu não recupero a mesada (publicidade, caros amigos, publicidade). Mas que fazer se lê-lo me faz melhor do que tomar dois ou três antidepressivos?
2 comentários:
Olá. só agora…
Dizem que fica mal comentar posts em que nos linkam, mas não quero saber. essas preocupações podem ficar para bloggers mais populares. é só p/agradecer a menção (são tão raras que não existe o risco de fazê-lo a toda a hora:)
Quanto ao que vim encontrar, gostei da variedade de assuntos e desse modo, que deste lado parece natural, de dizer as coisas. A sério que gostei. Em português, não é fácil encontrar bloggers com esse tom.
Para evitar que isto soe a troca de galhardetes, aproveito para referir que acho o blog de Saramago uma chatice e que também discordo, no geral, da tua opinião mais abaixo sobre Joaquim Manuel Magalhães. Também suspeito que já é tempo de ir mais além (é sempre…), mas, antes desse corte/salto/o que quer que tenha sido que ele e outros efectuaram, em Portugal poesia dizia-se «puzia», com tudo o que nisso se encontra implícito.
e é tudo. é tão raro comentar que isto acabou por ficar demasiado longo.
Grande surpresa, José. Nunca pensei que viesses por estas bandas. Ficámos contentes por gostares desta casa de diferentes bloggers.
Joaquim Manuel Magalhães é muito apreciado pela sua poesia e por alguns ensaios. Já quanto à crítica, a gente divide-se. Há textos que considera fulgurantes e outros bocejantes, sobretudo desta última série do actual.
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