12 setembro 2008

Viagens aéreas 2


A TAP faz o que fazem as congéneres europeias: enfrenta a concorrência. Na guerra dos preços, os grandes vencedores são os clientes. Apesar de muitos voos estarem dependentes da disponibilidade de lugares e terem restrições, como a impossibilidade de reembolso, vêem os preços reduzir-se.
A massificação do acto de viajar de avião deu às empresas duas opções: subir ao segmento premium, fornecendo dispendiosos serviços de luxo, ou reduzir custos para baixar o preço dos bilhetes. Em altura de crise, poucas parecem decididas a seguir a primeira via.
A TAP como tem concorrência nos outros voos baixa preços. MAS PARA OS AÇORES NÃO BAIXA, POIS NÃO TEM CONCORRÊNCIA.
A TAP, como a Cabo TV Açoriana, como a PT e outras empresas alimentam-se dos monopólios enquanto podem: desprezando os clientes, prestando maus serviços e tomando-os por idiotas. Às vezes acordam, mas quase sempre a incúria faz demasiado parte da rotina e nem se lembram de fidelizar clientes. E eles fogem para onde pagam menos e são melhor servidos.
Mas quem pode fugir da TAP? (A SATA é a irmã gémea anã da TAP nas ligações para o continente, não é? Se não é, parece.)

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