Manuel António Pina punha ontem o dedo na ferida da Galp. Transcrevemos um excerto: «o vice-presidente da Galp (...) justificava os aumentos dos combustíveis com o aumento do crude e, agora que o crude está em queda livre, explica que não descem (desde Julho, o preço do crude caiu 38%, mas o da gasolina só desceu 4%; em Portugal, pois nos mercados internacionais desceu 23%...) porque tem uma "fórmula" para calcular os preços onde não entra só o preço do crude. Poderia querer referir-se a factores como a refinação e os impostos. Mas esses mantêm-se inalterados e, ainda por cima, a Galp tem o monopólio da refinação. Na "fórmula" deve entrar, pois, outro factor. Eu aposto na ganância.»
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