Quando nos mentideros se fala da não publicação do Público senão às sextas, sábados e domingos, e quando o futuro do DN se afigura incerto, eis que surge uma equipa de estrelas a arriscar num novo projecto, "i".
O director do "i" é Martim Avillez Figueiredo. A redcação conta com setenta jornalistas que estão a receber formação para ficarem a saber tudo sobre o jornal em que começam a trabalhar na próxima segunda-feira, dia em que ocupam os lugares na redacção.
Na redacção serão instalados 16 ecrãs de televisão, para que "não escape uma história" à equipa que prepara diariamente o jornal. No rés-do-chão, onde estarão montadas as secretárias e uma sala de reuniões, haverá também um estúdio de gravação e imagem. Segundo o director do "i", cada jornalista receberá um kit composto por um telemóvel (que captará imagens e sons), um tripé e um microfone, "para que cada um produza imagens onde quer que esteja e quando considerar que pode ser uma mais valia". No mesmo espaço, sem divisórias, estarão dispostas as mesas dos redactores, editores e directores do jornal, para que a informação flua mais facilmente entre todos. Numa das paredes será colocado um painel que muda de cor ao longo do dia, assinalando os vários períodos de fecho do jornal e as necessidades de actualização do site. O andar de cima, um espaço "lounge", servirá para "descomprimir do ritmo do andar de baixo". Quanto ao nome do jornal, "não há nenhuma razão especial" que explique a escolha, "a não ser a convicção de que uma marca é o que fez dela".
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