01 março 2009

Porque é que não conseguimos acreditar nos empresários portugueses?


a) Porque a maioria se alimenta da vaca do orçamento;

b) Porque a maioria nada mais faz do que enriquecer à custa de baixos salários;

c) Porque não têm iniciativa e continuam a pensar à velha maneira aristocrática: fazer o mínimo, roubar ao máximo;

d) Porque sempre que vemos problemas nas empresas (falências fraudolentas ou danosas) quem paga a factura são os que trabalham e nunca os ditos empresários;

e) Porque são afectados, tacanhos e provincianos;

f) Porque, salvo duas ou três excepções, nada criaram que seja internacionalmente representativo, mas auferem vencimentos muito superiores aos dos seus congéneres europeus;

g) Porque depois de milhões mamados com sucessivos orçamentos, Portugal continua a ter os mais baixos índices de produtividade (e quem tiver olhos na cara, percebe que a culpa é dos empresários chico espertos, preguiçosos e perdulários que temos).

Uma nota de rodapé sobre a tão ilustre figura que dá pelo nome de Pedro Ferraz da Costa: que serviços relevantes prestou ele ao país?

Há coisa de meio ano defendia cortes nos salários. Não nos que ele ou os amigos dele auferiam, mas nos já ínfimos salários que quem realmente produz recebe no fim de cada mês. Agora vem com estas atoardas. A que propósito? Certamente no de fazer pela vidinha, ou seja, no de conseguir margem de manobra para algum negócio, a fim de conseguir uns euros mais. Ah, doce "massa crítica" de Portugal...

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