09 abril 2008

Duas maneiras de entender a coisa


Arno Gruen, n. 1923

«Todos nós desejamos ser livres mas, ao mesmo tempo, estamos em vários sentidos comprometidos com o poder, desejando o reconhecimento e os louvores dos seus detentores. Isso condena-nos a procurarmos eternamente a aprovação da mesma gente que nega as nossas verdadeiras necessidades.» Arno Gruen (A Traição do Eu, tradução de Lumir Nahodil; Assírio & Alvim, 1996)

«Esta loucura [dos «sãos»] não reconhecida ameaça a humanidade mais que nunca porque nunca o potencial destrutivo nas mãos dos famintos de poder foi tão grande como hoje. Este tipo de doença difere da do esquizofrénico num ponto essencial: o esquizofrénico encontra-se numa luta consigo próprio para conseguir lidar com um mundo insuportável; a loucura dos «sãos» é, pelo contrário, uma luta na qual outros têm de ser vencidos para que eles próprios se possam sentir seguros.» Arno Gruen (A Loucura da Normalidade, ibidem, 1995)

«Os comportamentos tirânicos podem estar ligados à genética das pessoas, segundo sugere um estudo conduzido por uma equipa israelita liderada por Richard Ebstein, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Os cientistas dizem que a investigação foi a primeira a mostrar que há genes, existentes noutros mamíferos, que estão relacionados, nos humanos, com decisões sobre comportamentos de altruísmo ou do seu inverso, o egoísmo.» [DN]

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