16 abril 2008

O.K.


Usamos as palavras e certas expressões e nem paramos para pensar. Para quê? Fazem parte do nosso quotidiano. Os significados são-nos familiares. Pelo menos, acreditamos nisso. Mas, de repente, a dúvida surge e recorremos aos nossos amigos dicionários. O problema é o tipo de dicionários que temos à mão. A maior parte dos dicionários portugueses não contempla termos ou expressões doutras nacionalidades. Por exemplo, o OK. Se formos ao Dicionário Etimológico de José Pedro Machado, não figura. O Houaiss de Língua Portuguesa sim. Diz-nos que provém da expressão All Correct (por "Oll Korrekt"), que quer dizer "tudo está correcto". Se optarmos pelos da World Wide Web, a coisa torna-se mais complexa.

23 de Março de 1839 é, segundo rezam as crónicas, o dia em que se usou pela primeira o acrónimo O.K. Porque nesse dia apareceu impresso no jornal "Boston Morning Post", com autoria atribuída ao editor Charles Gordon Greene. Há quem diga que tem origem no okeh da língua nativa americana Choctaw, que significava "sim". E as hipóteses são muitas. Uma delas, assaz curiosa, é a que pretende relacionar o sobrenome do oitavo presidente dos EUA, Old Kinderhook, que abreviado seria OK, com a expressão. Para ver mais, um passeio.

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