Chorai arcadas
Do violoncelo!
Convulsionadas,
Pontes aladas
De pesadelo...
De que esvoaçam,
Brancos, os arcos…
Por baixo passam,
Se despedaçam,
No rio, os barcos.
Fundas, soluçam
Caudais de choro…
Que ruínas, (ouçam)!
Se se debruçam,
Que sorvedouro! …
Trémulos astros…
Soidões lacustres...
– Lemes e mastros...
E os alabastros
Dos balaústres!
Urnas quebradas!
Blocos de gelo…
– Chorai arcadas,
Despedaçadas,
Do violoncelo.
(Nota: correm por aí versões mal transcritas deste poema, tendo em conta as várias edições de Clepsidra consultadas)
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