1% de «vermillon» (vermelho-alaranjado) e 99% de branco de chumbo. Ou «glacis». O que é isso? Uma camada de sombra com um único pigmento de camada superficial e uma sobreposição de camadas de uma mesma cor muito diluída. A descoberta deve-se a investigadores franceses do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS).
Após retirar o verniz do famoso quadro do artista italiano, os cientistas fixaram-se nas cores inalteradas dos pigmentos, em especial no rosto da Gioconda. E descobriram o «glacis». Era um procedimento utilizado na pintura a óleo, inventado pelos flamengos medievais e introduzido em Itália pelas mãos do pintor Antonello da Messina (segunda metade do século XV).
Leonardo da Vinci adoptou a técnica para pintar alguns dos seus quadros, entre os quais a sua obra mais famosa, a «Mona Lisa».
O quadro apresenta uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso tímido e reservado revelou-se muito sedutor, tão sedutor que já fez correr rios e rios de tinta.
Leonardo da Vinci começou-o em 1503 e terminou-o três ou quatro anos mais tarde. É uma pintura a óleo sobre madeira de álamo, que se encontra exposta no Museu do Louvre, em Paris.
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