Era uma vez uma cadeira. A cadeira tinha muito medo. Sobretudo da canalha. Porque os miúdos bamboleavam-se, bamboleavam-se… e, ai jesus!, um dia destes acabaria desfeita em mil pedaços. Por isso, mal a cadeira via miúdos enchia-se de suores frios. Isto para não falar do medo do tempo. Os anos não perdoam, pensava ela e sentia arrepios que quase davam para refrescar uma bebida.
Vai daí, pôs um anúncio. Pedia ajuda e sobretudo criatividade. Gerard Sanmartí, Gabriele Schiavon e a sua equipa deram com o anúncio e não descansaram enquanto não resolveram o problema. Pegaram em alumínio e estudaram formas ergonómicas até que nasceu a Lula. Como a cor do alumínio não bate no olho de toda a gente, designers e empresa produziram-nas em diversos tons, branco, preto, vermelho, cor de laranja e mais, muito mais.
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