Uma pergunta aos nossos leitores: o que é arte?
Um aperitivo, que pode, ou não, servir de ponto de partida para a troca de ideias: Aliza Shvarts submeteu-se, sem intervenção médica, a inseminações artificiais ao longo de noves meses, provocando no fim do ciclo menstrual abortos com recurso a medicação. Aliza Shvarts é aluna do mestrado de Belas Artes da universidade norte-americana de Yale e quer expor os vídeos dos abortos a que se submeteu voluntariamente.
Segundo Aliza, o objectivo do projecto não é chocar as pessoas, mas sim promover a conversa e o debate em torno da relação entre a arte e o corpo humano – pelo que quer expor vídeos do processo e restos de sangue “trabalhados” que conservou. “Acredito verdadeiramente que a arte pode ser um meio de transmitir política e ideologia e não apenas uma comodidade. Penso que criei um projecto que reacende o que a arte deveria ser”.
Opinião bem diferente é a da presidente do Comité Nacional do Direito à Vida dos Estados Unidos, Wanda Franza, que não tem dúvidas de que a estudante sofre de “graves distúrbios mentais”.
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