15 outubro 2011

Portugal - sempre os mesmos problemas

Entre 1974 e 2010 o salário mínimo nacional teve um acréscimo de apenas 88 euros. Já as pensões mínimas de velhice e invalidez aumentaram a extraordinária quantia de 38 euros nos últimos 36 anos.
Há milhares de pessoas em lugares de chefia, gestão, administração que auferiram quantias astronómicas. Isto para não falarmos dos avultados dinheiros públicos que foram parar às contas bancárias de escritórios de advogados, empresas de consultadoria, empresas de construção civil e de obras públicas. Foi um tal fartar.
E para que serviram esses lucros? Para criar empregos? Para criar riqueza? Ou tão-só para o aumento do luxo de meia dúzia?
A Pordata revela que em 2009 Portugal era o quarto país da União Europeia com maiores desigualdades de rendimentos entre os mais ricos e os mais pobres, sendo que o rendimento dos mais ricos era 6 vezes superior ao dos mais pobres.
"O espaço democrático está a ser restringido com a entrada em vigor de leis que progressivamente ameaçam os direitos civis e políticos", mas "as insurreições democráticas em todo o mundo estão a abrir caminho para a autodeterminação dos povos", afirma a Oikos num comunicado, acrescentando que "as pessoas estão fartas da pobreza e de alimentar os ditadores".
Claro que isso não acontece apenas no nosso país. As manifestações de hoje em mais de 900 cidades de 80 países é bem a prova de que o descontentamento é geral. O mundo não suporta durante muito mais tempo um tal desfasamento entre ricos e pobres, entre fortunas colossais e salários miseráveis, embora do FMI à União Europeia, passando pelos EUA e por outros lugares se continue a trabalhar afincadamente para manter as coisas como estão.

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