Foi descoberta na gruta de Blombos, perto da Cidade do Cabo, na África do Sul. As conchas marinhas achadas na caverna sul-africana continham uma mescla de pigmentos ocres com osso e carvão triturados, misturados com água ou urina, criando uma "tinta" arcaica que podia ser aplicada com uma espátula de osso (também achada no local).
Cristopher Henshilwood dirige uma equipa de arqueólogos da Universidade de Bergen, na Noruega, que fez o levantamento do achado.
"Acreditamos que o processo de produção passava por esfregar pedaços de ocre (obtido a partir da terra ou da rocha que contém uma mistura de óxidos e hidróxidos de ferro, com cor ferruginosa] em lâminas de quartzito para produzir um pó fino. Depois o pó era misturado com carvão vegetal, com lascas de pedra e um líquido."
À volta dos utensílios, os paleontólogos não encontraram nem comida, nem detritos associados ao quotidiano destas populações. Algo que reforça a ideia de que aquele não era um local habitado, mas um sítio de trabalho, uma oficina.
A descoberta das duas espécies de "estojos de ferramentas" da idade da pedra, pertencentes ao Paleolítico Médio, deu-se numa camada com cem mil anos, na gruta. Duas conchas separadas por alguns centímetros, em que cada uma continha restos secos da tinta de ocre-vermelho produzida pelas pessoas que estiveram ali. Um dos estojos estava mais completo, e tinha pedras para polir, osso, carvão vegetal, etc.
No mesmo campo arquológico já se tinham realizado outros importantes achados, como duas barras de argila colorida com desenhos geométricos.
Fontes: 1, 2, 3 e Público
Cristopher Henshilwood dirige uma equipa de arqueólogos da Universidade de Bergen, na Noruega, que fez o levantamento do achado.
"Acreditamos que o processo de produção passava por esfregar pedaços de ocre (obtido a partir da terra ou da rocha que contém uma mistura de óxidos e hidróxidos de ferro, com cor ferruginosa] em lâminas de quartzito para produzir um pó fino. Depois o pó era misturado com carvão vegetal, com lascas de pedra e um líquido."
À volta dos utensílios, os paleontólogos não encontraram nem comida, nem detritos associados ao quotidiano destas populações. Algo que reforça a ideia de que aquele não era um local habitado, mas um sítio de trabalho, uma oficina.
A descoberta das duas espécies de "estojos de ferramentas" da idade da pedra, pertencentes ao Paleolítico Médio, deu-se numa camada com cem mil anos, na gruta. Duas conchas separadas por alguns centímetros, em que cada uma continha restos secos da tinta de ocre-vermelho produzida pelas pessoas que estiveram ali. Um dos estojos estava mais completo, e tinha pedras para polir, osso, carvão vegetal, etc.
No mesmo campo arquológico já se tinham realizado outros importantes achados, como duas barras de argila colorida com desenhos geométricos.
Fontes: 1, 2, 3 e Público
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