Sucedem-se a um ritmo vertiginoso. Como se fossem um sinal:
«De acordo com a média das estimativas de cinco analistas sondados pela Reuters, a EDP deve ter tido um lucro de 801 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, ligeiramente acima dos 774 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado. (...) Já o EBITDA, que é o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, deve ter aumentado 12% até Setembro, face ao período homólogo, para uma média de 2,71 mil milhões de euros.» 1
«Dois investigadores do M.I.T. publicaram ontem um livro defendendo que as inovações tecnológicas estão a amplificar a diminuição de postos de trabalho originada pela recessão económica.
(...) Pelas suas contas a produtividade cresceu 2,5% na última década, mas esse crescimento não teve correspondência na criação de postos de trabalho.» 2
«"O que verdadeiramente preocupa o Governo são as pessoas", disse Álvaro Santos Pereira, sublinhando que o Governo não quer "de modo algum retirar direitos aos trabalhadores".» 3
«A taxa de desemprego em 2012 pode vir a ser superior aos 13,4% estimados pelo Governo, colocando uma pressão adicional sobre as despesas com prestações sociais e consequentemente sobre o défice, considera a Unidade Técnica de Apoio Orçamental.» 4
«O Bloco de Esquerda garantiu hoje que as injecções de dinheiro no BPN ascendem a 8,5 mil milhões de euros segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2012 e exigiu ao Governo "informação com transparência" sobre este caso.» 5
«A proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano tem pelo menos uma particularidade nunca vista: uma verba destinada a salários da Função Pública que está posta de parte e classificada como despesa excepcional. E o montante não é pequeno: são 360 milhões de euros. (...) vários especialistas admitem que vise financiar rescisões e mobilidade especial.» 6
«Na primeira apresentação do Orçamento do Estado para 2012, Vítor Gaspar disse que o buraco colossal do défice previsto para 2011, avaliado em 3,353 mil milhões de euros, é explicado em um terço (mil milhões de euros) por desvios temporários (ligados às contas da Madeira e ao BPN).
O restante é explicado por "um desvio não temporário" de 2,4 mil milhões que se deve, essencialmente, a receitas não realizadas, a derrapagens nos consumos intermédios e a novas despesas de capital.» 7 (Veja-se bem onde há buracos.)
«O Estado vai endividar-se em mais de 8 mil milhões de euros para pagar à banca os empréstimos que concederam às empresas públicas e ao Banco Português de Negócios (BPN), anunciou hoje o secretário de Estado do Orçamento.» 8
O governo de Passos Coelho parece querer despedir muita gente da função pública. Por entender que isso é necessário ao equilíbrio das contas públicas? Ou por entender que a economia vai crescer com tanto desemprego? Ainda há não muito o valor das empresas subia em bolsa quando os despedimentos aconteciam. O governo, claro, não conta com valorizações em bolsa, apenas com o apreço internacional. E com a possibilidade de alterar a constituição sem lhe ter mudado uma vírgula (deixou cair o assunto, mas movimenta-se com grande à-vontade nas mexidas na Saúde, Educação e Segurança Social).
Quando os tugas andarem aí de mão estendida, contentes pelo estado assistencial que o governo está a criar, a nossa economia vai crescer muito e, nessa altura, vamos todos ser muito felizes.
Os empregos vão ser tantos que a imigração vai aumentar exponencialmente.
«De acordo com a média das estimativas de cinco analistas sondados pela Reuters, a EDP deve ter tido um lucro de 801 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, ligeiramente acima dos 774 milhões de euros registados no mesmo período do ano passado. (...) Já o EBITDA, que é o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, deve ter aumentado 12% até Setembro, face ao período homólogo, para uma média de 2,71 mil milhões de euros.» 1
«Dois investigadores do M.I.T. publicaram ontem um livro defendendo que as inovações tecnológicas estão a amplificar a diminuição de postos de trabalho originada pela recessão económica.
(...) Pelas suas contas a produtividade cresceu 2,5% na última década, mas esse crescimento não teve correspondência na criação de postos de trabalho.» 2
«"O que verdadeiramente preocupa o Governo são as pessoas", disse Álvaro Santos Pereira, sublinhando que o Governo não quer "de modo algum retirar direitos aos trabalhadores".» 3
«A taxa de desemprego em 2012 pode vir a ser superior aos 13,4% estimados pelo Governo, colocando uma pressão adicional sobre as despesas com prestações sociais e consequentemente sobre o défice, considera a Unidade Técnica de Apoio Orçamental.» 4
«O Bloco de Esquerda garantiu hoje que as injecções de dinheiro no BPN ascendem a 8,5 mil milhões de euros segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2012 e exigiu ao Governo "informação com transparência" sobre este caso.» 5
«A proposta do Orçamento do Estado para o próximo ano tem pelo menos uma particularidade nunca vista: uma verba destinada a salários da Função Pública que está posta de parte e classificada como despesa excepcional. E o montante não é pequeno: são 360 milhões de euros. (...) vários especialistas admitem que vise financiar rescisões e mobilidade especial.» 6
«Na primeira apresentação do Orçamento do Estado para 2012, Vítor Gaspar disse que o buraco colossal do défice previsto para 2011, avaliado em 3,353 mil milhões de euros, é explicado em um terço (mil milhões de euros) por desvios temporários (ligados às contas da Madeira e ao BPN).
O restante é explicado por "um desvio não temporário" de 2,4 mil milhões que se deve, essencialmente, a receitas não realizadas, a derrapagens nos consumos intermédios e a novas despesas de capital.» 7 (Veja-se bem onde há buracos.)
«O Estado vai endividar-se em mais de 8 mil milhões de euros para pagar à banca os empréstimos que concederam às empresas públicas e ao Banco Português de Negócios (BPN), anunciou hoje o secretário de Estado do Orçamento.» 8
O governo de Passos Coelho parece querer despedir muita gente da função pública. Por entender que isso é necessário ao equilíbrio das contas públicas? Ou por entender que a economia vai crescer com tanto desemprego? Ainda há não muito o valor das empresas subia em bolsa quando os despedimentos aconteciam. O governo, claro, não conta com valorizações em bolsa, apenas com o apreço internacional. E com a possibilidade de alterar a constituição sem lhe ter mudado uma vírgula (deixou cair o assunto, mas movimenta-se com grande à-vontade nas mexidas na Saúde, Educação e Segurança Social).
Quando os tugas andarem aí de mão estendida, contentes pelo estado assistencial que o governo está a criar, a nossa economia vai crescer muito e, nessa altura, vamos todos ser muito felizes.
Os empregos vão ser tantos que a imigração vai aumentar exponencialmente.
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