Cavaco Silva tem um dom. Fala e só diz generalidades... que ficam bem nas parangonas e que de nada servem, pois as pessoas não vivem de palavras.
Quando fala em consumo fácil, deve estar a falar de algum grupo de amigos e conhecidos. Ao fim de tanto tempo no poder ainda não conhece nem o país nem as pessoas que nele habitam. E também não deita sentido aos números e às estatísticas. A maior parte dos portugueses vive com muito pouco... Consumo fácil? Deve ser brincadeira de mau gosto.
Seria melhor dizer aos empresários que acabou o tempo dos Ferraris, mas sabemos que o tempo dos baixos salários está para durar.
Poderia também estar a referir-se ao excesso de alcatrão e de cimento que chegou a todo o lado, sem que daí viesse melhor distribuição de riqueza. Mas não parece que seja isso que o incomoda, até porque foi com ele que começou o regabofe.
Portugal teve, tem e dá sinais de continuar a ter uma classe dirigente débil, mal formada e pouco audaz. Ora sem rasgo, sem audácia, risco e ousadia o país claudica, treme, afunda-se. Pelo menos o país que cresceu a ouvir falar de fome e já tinha por hábito ir a restaurantes. Ou o país que ainda conheceu os remendos e já nem liga à má qualidade da confecção que faz com que as coisas pouco mais durem que uma estação.
Cavaco Silva tem o dom de engonhar e continuar impávido e crispado como se o país se resumisse ao seu quintal. Pese embora o grande número de portugueses que se revê no senhor presidente da república, as coisas não mudam por fulano ou beltrano dizer isto ou aquilo. É preciso fazer. E Cavaco nada faz, como ainda há pouco foi evidente perante a aldrabice e o descalabro da Madeira.
Quando fala em consumo fácil, deve estar a falar de algum grupo de amigos e conhecidos. Ao fim de tanto tempo no poder ainda não conhece nem o país nem as pessoas que nele habitam. E também não deita sentido aos números e às estatísticas. A maior parte dos portugueses vive com muito pouco... Consumo fácil? Deve ser brincadeira de mau gosto.
Seria melhor dizer aos empresários que acabou o tempo dos Ferraris, mas sabemos que o tempo dos baixos salários está para durar.
Poderia também estar a referir-se ao excesso de alcatrão e de cimento que chegou a todo o lado, sem que daí viesse melhor distribuição de riqueza. Mas não parece que seja isso que o incomoda, até porque foi com ele que começou o regabofe.
Portugal teve, tem e dá sinais de continuar a ter uma classe dirigente débil, mal formada e pouco audaz. Ora sem rasgo, sem audácia, risco e ousadia o país claudica, treme, afunda-se. Pelo menos o país que cresceu a ouvir falar de fome e já tinha por hábito ir a restaurantes. Ou o país que ainda conheceu os remendos e já nem liga à má qualidade da confecção que faz com que as coisas pouco mais durem que uma estação.
Cavaco Silva tem o dom de engonhar e continuar impávido e crispado como se o país se resumisse ao seu quintal. Pese embora o grande número de portugueses que se revê no senhor presidente da república, as coisas não mudam por fulano ou beltrano dizer isto ou aquilo. É preciso fazer. E Cavaco nada faz, como ainda há pouco foi evidente perante a aldrabice e o descalabro da Madeira.
Sem comentários:
Enviar um comentário