Os jornais têm o péssimo hábito de ser meros veículos de propaganda de instituições públicas e privadas. O que causa sempre confusão. E como se costuma dizer, em terra de cegos...
Diz o Público: «O défice do Estado atingiu em Setembro os 6,5 mil milhões de euros, uma melhoria de 2,7 mil milhões face ao ano passado. A receita está a crescer acima de 5% e a despesa total está em queda.»
Quem ler a notícia assim a seco fica com a ideia de que está tudo bem. São quase só sinais positivos.
Noutro jornal, o Económico, os dados são menos optimistas: «Depois de dois meses de contracção, a dívida directa do Estado retomou a sua tendência de subida.
De acordo com dados do boletim mensal de Outubro do IGCP, a entidade responsável pela gestão da Tesouraria e Crédito público, o saldo da dívida directa do Estado registou um incremento de 5,5% em Setembro face a Agosto, fixando-se no valor histórico de 178.165 milhões de euros, o equivalente a 16.878 euros por português.
Esta evolução traduz-se também num aumento homólogo de 20,59%, o segundo aumento homólogo mais elevado de sempre, apenas superado pelo aumento homólogo de 20,88% verificada em Junho deste ano.»
Como se pode ver, aquilo que pareciam rosas são, afinal, espinhos. O governo continua incapaz de conter a despesa. «Desde o início do ano que a dívida directa do Estado não tem parado de crescer. Segundo os dados do IGCP, o "monstro" da dívida tem crescido a um ritmo diário médio de 96,7 milhões de euros, que se traduz num aumento anual de 17,4%.»
Ora, os economistas podem sentar-se todos à volta da fogueira onde se queima Portugal e dizer que assim é que é, mas enquanto não se atacar o problema (já sabemos que com custos elevados para muitas pessoas e empresas) não se sai da cepa torta.
Quem trabalha com números pode sempre fazer muitas construções, mesmo que isso seja irrelevante na hora de pagar: o buraco alastra diariamente a um ritmo assustador.
Diz o Público: «O défice do Estado atingiu em Setembro os 6,5 mil milhões de euros, uma melhoria de 2,7 mil milhões face ao ano passado. A receita está a crescer acima de 5% e a despesa total está em queda.»
Quem ler a notícia assim a seco fica com a ideia de que está tudo bem. São quase só sinais positivos.
Noutro jornal, o Económico, os dados são menos optimistas: «Depois de dois meses de contracção, a dívida directa do Estado retomou a sua tendência de subida.
De acordo com dados do boletim mensal de Outubro do IGCP, a entidade responsável pela gestão da Tesouraria e Crédito público, o saldo da dívida directa do Estado registou um incremento de 5,5% em Setembro face a Agosto, fixando-se no valor histórico de 178.165 milhões de euros, o equivalente a 16.878 euros por português.
Esta evolução traduz-se também num aumento homólogo de 20,59%, o segundo aumento homólogo mais elevado de sempre, apenas superado pelo aumento homólogo de 20,88% verificada em Junho deste ano.»
Como se pode ver, aquilo que pareciam rosas são, afinal, espinhos. O governo continua incapaz de conter a despesa. «Desde o início do ano que a dívida directa do Estado não tem parado de crescer. Segundo os dados do IGCP, o "monstro" da dívida tem crescido a um ritmo diário médio de 96,7 milhões de euros, que se traduz num aumento anual de 17,4%.»
Ora, os economistas podem sentar-se todos à volta da fogueira onde se queima Portugal e dizer que assim é que é, mas enquanto não se atacar o problema (já sabemos que com custos elevados para muitas pessoas e empresas) não se sai da cepa torta.
Quem trabalha com números pode sempre fazer muitas construções, mesmo que isso seja irrelevante na hora de pagar: o buraco alastra diariamente a um ritmo assustador.
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