O PSD tem um programa de intenções ou uma lista de desejos. Haja dinheiro para os concretizar, pese embora algumas contradições entre o que supostamente combate («uma clara polarização entre a cultura de regime, subsidiada pelo Governo, e a que está fora do seu âmbito de intervenção») e o que propõe, que configura uma vincada cultura de regime (por exemplo: «Promover, no exterior, eventos culturais de reconhecida qualidade realizados nos Açores»).
É um programa muito menos articulado que o do PS, quer quanto ao preâmbulo (manifestamente pobre), quer quanto ao que entende por cultura.
Parece-nos mais um programa de uma autarquia do que o de um partido que ambiciona liderar os destinos dos açorianos. Registe-se, com agrado, a referência a «uma rede pública de leitura», de que o PS parece fugir. Embora se pedisse algo mais bem definido, de forma a mostrar aos eleitores se querem que a Região integre a rede pública nacional ou se se limitam a uma rede regional. E conviria talvez explicar o que é uma rede pública de leitura.
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