Enquanto o país vive o folhetim do estatuto político dos Açores, os patrões andam nervosos, por causa das palavras do primeiro-ministro que prometeu um aumento do salário mínimo.
Os patrões que sempre estão muito preocupados com os seus funcionário não querem ter de gastar uns trocos com esse aumento. Não senhor. Isso seria uma calamidade para o país. Se eles, patrões, vivem mal com vencimentos na ordem dos cinco mil euros (ou mais), como podem os seus empregados auferir 450 euros?
Isso é muita massa. O ideal seria que trabalhassem 9 horas por dia e ganhassem 100 euros por mês. Isso dava mais uns quantos BMW e umas jóias para as raparigas.
De resto, como todos sabemos, o país produz pouco por culpa de quem trabalha. Os patrões que não trabalham não têm nada a ver com o assunto.
Além do mais é preciso perceber que a crise blá blá e que os coitados (pobres and so one) irão á falência se o salário mínimo alcançar esses valores.
Não deixa de ser curioso que em viagem todos esses patrões gastem fortunas em alojamento, paparoca e extras. Já quando se trata de pagar melhor aos seus empregados nunca têm dinheiro.
Ah, grandes empresários portugueses...
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