Zn 30 é um metal de sacrifício, de coloração branca azulada, que colabora no bom funcionamento do sistema imunológico, sendo necessário para a cicatrização dos ferimentos e intervindo nas percepções do sabor e olfato e na síntese do ADN.
Zn Trinta é mais conhecido como zinco, nome de origem germânica, onde se grafa Zink.
Diz Zn Trinta: «Escrever é um dever, prazer da escrita é para tontos.»
Não percebe o que isso significa? Zn 30 explica: «O drama dos escritores hoje é que nos anulamos todos uns aos outros, nada do que dizemos interessa, é tudo comestível, estamos todos aqui para entreter os leitores, somos todos prolongamento dos 'Morangos com Açúcar'.»
Já começa a perceber o que inquieta o homem?
Saudosista e apologista de um passado em que o prazer eram apenas 10% da vida (ele andou pelos outrora com o excel a fazer contas), Zink é um autor que chegou aos leitores, não pelo que escreve, mas por ser uma figura da TV. Ou seja, antes dos morangos, antes dos Rodrigues dos Santos e Quejandos já o Zn Trinta usufruia da exposição mediática.
A exposição mediática tem os seus riscos, sobretudo se aquilo que se escreve é débil e pouco ou nada acrescenta. O risco primeiro é o de passar ao lado de quem gosta mesmo de ler. Outro é o de inquietar apenas pelo bocejo (bolas, mais uns quantos euros deitados fora).
A vaidade é tanto que o sonho de Zn Trinta é parar o mundo para todos saberem que ele existe.
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