24 junho 2009

Sesta à sombra

Que procurará tão inquieta a brisa no jornal? O tempo para amanhã, naturalmente.

Os cães fazem a sesta com a seriedade de autênticos profissionais.

As moscas, andorinhas do inferno.

Há quem escreva com sangue. Eu também molho a pena nas veias. Escrevo com café, por isso mesmo, insone. (Estou a abusar ultimamente.)

Não haverá tanta literatura bucólica porque não há quem pregue olho nos campos?


Enrique García-Máiquez em Rayos y truenos

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