O surrealismo chegou tarde. Chegou bastante depois dos manifestos de Breton e quando o Estado Novo levava já 16 anos de existência.
Os surrealistas eram: Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas, Pedro Oom, Risques Pereira, António Maria Lisboa, Mário Henrique Leiria, Fernando José Francisco, Carlos Eurico da Costa, Carlos Calvet, Fernando Alves dos Santos, António Paulo Tomas e João Artur da Silva.
Cesariny é, digamos, a abelha mestra. Da sua acção, dos seus textos, da sua persistência provém o fulgor que o surrealismo teve entre nós. Sem ele, teria sido mais uma curiosidade, espécie de flor de papel para os manuais da história de arte e da história literária.
Mário Cesariny descobriu com Alexandre O´Neill a revolução surrealista. Foi considerado suspeito de vagabundagem pela Polícia Judiciária e cultivou a homossexualidade sem medo. Viveu para a liberdade, o amor e a poesia, a bandeira dos surrealistas. E deixou obra, obra temperada pela vida, pelos combates que quis e precisou de travar.
Agora, temos as comemorações. Vão-se sucedendo. O costume.
E o surrealismo tem a particularidade de ficar bem nas notícias, espécie de picante para gente fina, mas não subnutrida, claro.
Os surrealistas eram: Mário Cesariny, Cruzeiro Seixas, Pedro Oom, Risques Pereira, António Maria Lisboa, Mário Henrique Leiria, Fernando José Francisco, Carlos Eurico da Costa, Carlos Calvet, Fernando Alves dos Santos, António Paulo Tomas e João Artur da Silva.
Cesariny é, digamos, a abelha mestra. Da sua acção, dos seus textos, da sua persistência provém o fulgor que o surrealismo teve entre nós. Sem ele, teria sido mais uma curiosidade, espécie de flor de papel para os manuais da história de arte e da história literária.
Mário Cesariny descobriu com Alexandre O´Neill a revolução surrealista. Foi considerado suspeito de vagabundagem pela Polícia Judiciária e cultivou a homossexualidade sem medo. Viveu para a liberdade, o amor e a poesia, a bandeira dos surrealistas. E deixou obra, obra temperada pela vida, pelos combates que quis e precisou de travar.
Agora, temos as comemorações. Vão-se sucedendo. O costume.
E o surrealismo tem a particularidade de ficar bem nas notícias, espécie de picante para gente fina, mas não subnutrida, claro.
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