Quando a realidade imita a ficção ocorre o déjà vu e o bocejo é o ponto final. A realidade é imensa. A leitura que dela fazemos é que pode ser ou não enfadonha.
Assim, ao ler este naco de prosa - «Um longo beijo de namorados dentro da carruagem do metro antecedia o ataque que o casal fazia às suas vítimas. Era assim que escolhiam os alvos - mulheres e jovens de preferência. As imagens de cenas amorosas encenadas ficaram gravadas nas câmaras de videovigilância e servirão de prova em tribunal.» - logo nos vêm à memória vários filmes americanos e o efeito irónico da cena (beijam-se para assaltar) dilui-se e nada mais podemos dar do que um fraco encolher de ombros. Bah, já vi muitas vezes o filme.
Assim, ao ler este naco de prosa - «Um longo beijo de namorados dentro da carruagem do metro antecedia o ataque que o casal fazia às suas vítimas. Era assim que escolhiam os alvos - mulheres e jovens de preferência. As imagens de cenas amorosas encenadas ficaram gravadas nas câmaras de videovigilância e servirão de prova em tribunal.» - logo nos vêm à memória vários filmes americanos e o efeito irónico da cena (beijam-se para assaltar) dilui-se e nada mais podemos dar do que um fraco encolher de ombros. Bah, já vi muitas vezes o filme.
Mas se fôssemos nós as vítimas o caso mudaria de figura.
Trabalho de casa para as duas ou três leitoras mais assíduas cá da casa: imaginem que o rapaz do vosso coração vos propunha resolver a crise assaltando velhinhas. Que fariam?
Escrevam-nos em braile, se faz favor. Obrigado.
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