A osteoporose afecta quase 40 por cento das mulheres com mais de 45 anos. Mas cerca de seis por cento afirma que ainda não consultou um médico para tratar da doença.
Um estudo da Associação Nacional Contra a Osteoporose (APOROS) hoje divulgado diz que “38,1 por cento das mulheres com mais de 45 anos refere ter osteoporose, o que extrapolando para a população portuguesa corresponderá a cerca de 895 mil mulheres [cerca de nove por cento da população portuguesa]".
A investigação foi promovida pela APOROS e pela Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (LPCDR). No total da amostra em estudo, um quarto das mulheres com mais de 45 anos assume que nunca consultou um médico para falar sobre a osteoporose, apesar da esmagadora maioria (92,3 por cento) a considerar "uma doença incapacitante".
O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis hormonais do organismo. O estrógeneo - hormona feminina, também presente nos homens, mas em menor quantidade - ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea.
As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeneo caem bruscamente. Os ossos passam a incorporar menos cálcio, tornando-se mais frágeis. Por cada quatro mulheres, apenas um homem desenvolve essa patologia.
Embora pareçam estruturas inactivas, os ossos modificam-se ao longo da vida. O organismo está constantemente fazendo e desfazendo ossos. Esse processo depende de vários factores: genéticos, nutrição, prática regular de exercício físico. As células ósseas (osteócitos) são responsáveis pela formação do colagénio, que dá sustentação ao osso. Os canais que interligam os osteócitos permitem que o cálcio, essencial para a formação óssea, saia do sangue e ajude a formar o osso.
A densidade mineral de cálcio é reduzida de 65% para 35% quando a osteoporose aparece. O canal medular central do osso torna-se mais largo. Com a progressão da osteoporose, os ossos podem ficar esburacados e quebradiços. O colágenio e os depósitos minerais desfazem-se muito rapidamente e a formação do osso torna-se mais lenta. Com menos colágenio, surgem espaços vazios que enfraquecem o osso.
As mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrógeneo caem bruscamente. Os ossos passam a incorporar menos cálcio, tornando-se mais frágeis. Por cada quatro mulheres, apenas um homem desenvolve essa patologia.
Embora pareçam estruturas inactivas, os ossos modificam-se ao longo da vida. O organismo está constantemente fazendo e desfazendo ossos. Esse processo depende de vários factores: genéticos, nutrição, prática regular de exercício físico. As células ósseas (osteócitos) são responsáveis pela formação do colagénio, que dá sustentação ao osso. Os canais que interligam os osteócitos permitem que o cálcio, essencial para a formação óssea, saia do sangue e ajude a formar o osso.
A densidade mineral de cálcio é reduzida de 65% para 35% quando a osteoporose aparece. O canal medular central do osso torna-se mais largo. Com a progressão da osteoporose, os ossos podem ficar esburacados e quebradiços. O colágenio e os depósitos minerais desfazem-se muito rapidamente e a formação do osso torna-se mais lenta. Com menos colágenio, surgem espaços vazios que enfraquecem o osso.
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