No mundo actual, cheio de dias e de restrições, as coisas fazem anos. A Esfregona está a comemorar as suas bodas de ouro, pois dizem (nós não sabemos se é mesmo verdade) que, 50 anos depois, continua casada com o Chão, um marido um bocadinho porcalhão. O pai da dita cuja foi um espanhol, Emilio Bellvis Montesano, que, segundo rezam as crónicas, a deu à luz no ano da graça de 1958, em Saragoça, apresentando-a à sociedade na “Feria” da cidade, a 23 de Dezembro. «Contam os filhos do inventor que, nesse mesmo ano, quando o pai patenteou a esfregona no Registo de Propriedade, o responsável disse logo que o mundo das limpezas seria revolucionado. E não estava enganado. A esfregona já vendeu mais de cem milhões de exemplares em todo o mundo, motivo suficiente para ter hoje honras de Estado. Várias personalidades do mundo empresarial, da política e do desporto da comunidade de Aragão não quiseram deixar de estar presentes na festa da “nuestra hermana”, apesar de o seu pai já ter morrido em 1993.»
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