07 abril 2008

Enrique García-Máiquez


Um poema simples, fácil de ler, rico em sentido e até um bocadinho provocador. Porque em todos os lugares há excesso de poético e o excesso de poético é muito enfadonho. O poema foi escrito por um poeta espanhol. Nós traduzimo-lo e resolvemos partilhá-lo com os leitores do Pisca de Gente. O autor, Enrique García-Máiquez nasceu em Múrcia (Espanha), em 1969. Publicou três livros de poesia: Haz de luz (1996), Ardua mediocritas (1996) e Casa propia (2004). Traduziu livros de G. K. Chesterton e Mário Quintana e tem um blog. Quem quiser ler o original só tem de clicar nas letras azuis e voa num instante até Espanha.

Sei-o

Explica Lao-Tsé:

O bom militar não é belicoso.
O bom guerreiro não é irascível.
O bom vencedor evita a guerra.
O bom condutor de homens
sujeita-se a eles.

Também o bom poeta evita o poético.

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