Quantas leis não se têm feito para, supostamente, nos defenderem, embora apenas sirvam estratégias de grandes grupos económicos e financeiros?
Nos EUA, pátria da liberdade, há quem queira dinamitar a internet. Não é na China, no Líbano, no Egipto ou noutros países assim. Não, é nos EUA.
A defesa dos "nossos" interesses, como não poderia deixar de ser, é encabeçada por um republicano. Os tais que nunca querem mexer na lei de uso de porte de arma, em nome da liberdade. Mas querem limitá-la onde se sentem mais ameaçados, na internet.
Entre sopas e pipas (o Stop Online Piracy Act -SOPA- e o Protect IP Act -PIPA), navega Lamar Smith, coadjuvado por empresas como a NBC e ABC ou como a Nike e a Ford, que, como se percebe, são grandes defensores dos direitos de autor. Querem que o Departamento de Justiça norte-americano possa pedir uma ordem judicial para encerrar ou bloquear o acesso a sites que considere estarem a disponibilizar ou facilitar o acesso ilegal a músicas, filmes ou outro género de obras protegidas. Admitem também que o procurador-geral norte-americano possa exigir a remoção de sites das pesquisas nos motores de busca.
O primeiro passo é este. Seguir-se-á a manobra de fechar sítios online por veicularem informação contrária aos interesses A ou B. Chama-se a isso censura ou D-I-T-A-D-U-R-A do poder contra a liberdade individual.
Felizmente, a resposta não tardou e vários sítios, como a Wikipedia afirmam: "Há mais de uma década que gastamos milhões de horas a construir a maior enciclopédia da história da humanidade. Agora, o Congresso dos Estados Unidos está a discutir legislação que pode matar uma Internet livre e aberta. Durante 24 horas, como forma de sensibilização, a Wikipedia está em baixo".
Nos EUA, pátria da liberdade, há quem queira dinamitar a internet. Não é na China, no Líbano, no Egipto ou noutros países assim. Não, é nos EUA.
A defesa dos "nossos" interesses, como não poderia deixar de ser, é encabeçada por um republicano. Os tais que nunca querem mexer na lei de uso de porte de arma, em nome da liberdade. Mas querem limitá-la onde se sentem mais ameaçados, na internet.
Entre sopas e pipas (o Stop Online Piracy Act -SOPA- e o Protect IP Act -PIPA), navega Lamar Smith, coadjuvado por empresas como a NBC e ABC ou como a Nike e a Ford, que, como se percebe, são grandes defensores dos direitos de autor. Querem que o Departamento de Justiça norte-americano possa pedir uma ordem judicial para encerrar ou bloquear o acesso a sites que considere estarem a disponibilizar ou facilitar o acesso ilegal a músicas, filmes ou outro género de obras protegidas. Admitem também que o procurador-geral norte-americano possa exigir a remoção de sites das pesquisas nos motores de busca.
O primeiro passo é este. Seguir-se-á a manobra de fechar sítios online por veicularem informação contrária aos interesses A ou B. Chama-se a isso censura ou D-I-T-A-D-U-R-A do poder contra a liberdade individual.
Felizmente, a resposta não tardou e vários sítios, como a Wikipedia afirmam: "Há mais de uma década que gastamos milhões de horas a construir a maior enciclopédia da história da humanidade. Agora, o Congresso dos Estados Unidos está a discutir legislação que pode matar uma Internet livre e aberta. Durante 24 horas, como forma de sensibilização, a Wikipedia está em baixo".
A Wired corresponde, censurando as entradas de textos e imagens.
Outros fizeram o mesmo e bloquearam total ou parcialmente o acesso às suas páginas, em protesto contra duas leis em discussão no Congresso norte-americano que poderão afectar o funcionamento de sites registados fora dos Estados Unidos.
Os republicanos são um atentado à liberdade dos cidadãos.
Os republicanos são um atentado à liberdade dos cidadãos.
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