02 janeiro 2012

Ao lucro interessa o lucro, apenas isso


Mal a informação foi tornada pública logo o coro de carpideiras começou a zurzir a Jerónimo Martins SGPS, como se a função da empresa fosse Portugal (como diz o slogan: "sabe bem pagar tão pouco" e em Portugal paga-se tanto). Quando o senhor Alexandre Soares dos Santos andou por aí a vilipendiar um primeiro-ministro fê-lo não por questões patrióticas mas de puro negócio. O mesmo fazem os presidentes de outras companhias e empresas. O pior é que ainda há muita gente que acredita no Pai Natal e quando percebe que o barbudo é fruto da criatividade da Coca-Cola fica muito triste e desata a cuspir para onde pode. Que se há-de fazer?
Deixar de frequentar o Pingo Doce? Ou apenas exigir que em Portugal, como noutros países, a lei seja de molde a impedir tais situações?
Os consumidores podem ripostar abstendo-se de comprar naquelas lojas, mas isso será no mínimo irrelevante.
Os cidadãos podem reclamar junto do parlamento e dos meios de comunicação para que a lei impeça tais negócios. Mas será que vale a pena? Não estão governo e deputados juntos na tarefa de alimentar a cadeia que permite aos negócios de grande porte engrandecer?

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