28 maio 2009

Vargas Llosa contra Hugo Chávez


O poder não gosta de contrariedades e sempre reage mal. Em se tratando de um poder que raia a ditadura as reacções configuram abuso, prepotência, quando não a morte.
Hugo Chávez é um ditador que faz de conta que é democrata. O seu populismo, fruto do dinheiro do petróleo, permite-lhe a brincadeira, tanto mais que a maioria dos votantes venezuelanos cede, sob efeito da ébria alegria das promessas do ditador. Mas nem todos dependem de Chávez para levar a vida para a frente. E alguns nem sequer são venezuelanos, como Mario Vargas Llosa, escritor peruano
Vargas Llosa está na Venezuela para participar no Encontro Internacional Liberdade e Democracia e mal aterrou ficou retido no aeroporto, numa tentativa de o constrangerem a não falar mal do regime de Chávez. Em vez de o calarem, deram-lhe mais força e amplificaram internacionalmente as suas afirmações: "No queremos que Venezuela se convierta en una sociedad totalitaria comunista. No lo es todavía porque si lo fuera no estaríamos aquí"; "La democracia fiscaliza el poder, por eso estamos aquí para defender las democracias de mercado"; "No vengo a insultar a Chávez, a los presidentes los critico cuando me parece que hay que criticar, y lo hago con energía, pero jamás a través del insulto".

Fontes: ABC; El País

1 comentário:

turbina de ideias disse...

Você acredita em tudo que a imprensa venal e caluniadora publica,é? Vargas Llosa é apenas mais um intelectual reacionário. Quando morrer, certamente seus fã dirão que ele não ganhou o Nobel por conta de suas posições políticas retrógadas.Mero álibi para um escritor sem o merecimento para tal prêmio. Já o bravo Hugo Chávez promove mais democracia na Venezuela que o resto dos países latino americanos. Onde a democracia oligárquica, sem o povo, segue iludindo o mesmo, como aqui no Brasil, por exemplo. Quantas eleições e referendos o povo venezuelano já participou desde que Chávez assumiu? É preciso pensar, em vez de repetir o que se lê na imprensa burguesa, oligárquica. Abraços democráticos