O PS tenta capitalizar os acontecimentos de ontem com o senhor candidato Vital Moreira. Depois de o senhor Vitalino Canas ter realçado o papel do PCP nos acontecimentos, é a vez do senhor primeiro-ministro insistir na mesma tecla, já que nisto de cassetes é o mesmo para todos (televisões, jornais, partidos).
A lógica e a tradição partidária em que se formaram estes altos representantes da nação diz-lhes que a acção de meia dúzia de indivíduos é obra de uma hierarquia.
O que eles estão a mostrar-nos é o seu modus operandi. A política é sempre e quase só isso: jogos de retórica. Nos bastidores as coisas processam-se de outra maneira. Fazem-se negócios, assinam-se acordos, estabelecem-se outras regras. Há uma imagem para português ver e há a realidade das coisas (decidida secretamente).
Democracia, para esses senhores, é isso?
Vital Moreira foi alvo da fúria de gente que pensa com uma cabeça formada pelo clubismo e pelo bairrismo. Gente primária, que julga mandar na rua onde mora ou noutro lugar assim aberto. O mesmo aconteceu ao senhor candidato à presidência da República quando as sondagens lhe eram desfavoráveis. Algo que, segundo diversas analistas, mudou o rumo da campanha e determinou a vitória do "Bochechas".
Vital Moreira está longe de colher os ódios ou as simpatias do "Bochechas". Nota-se à légua que é homem de gabinete e de gabinete ordenado segundo a lógica do velho aparelho intelectual comunista. A rua não lhe sai com a naturalidade com que gostaria. E isso cria urticária nalguns dos que com ele se cruzam, embora ontem a suposta zaragata tenha tido origem no desprezo pelo Avô Cantigas.
Isto está a ficar mau. O povo português vê muita TV e a TV dá muita música. Pelos vistos os mais velhos ficaram traumatizados com o Avô Cantigas. Ora talvez fosse bom o PS deixar-se de cantigas e começar a mostrar o que quer para a Europa. Se calhar o problema está aí: quer mais cherne e que continue tudo na mesma.
Supomos que vão ser novamente eleições muito participadas.
A lógica e a tradição partidária em que se formaram estes altos representantes da nação diz-lhes que a acção de meia dúzia de indivíduos é obra de uma hierarquia.
O que eles estão a mostrar-nos é o seu modus operandi. A política é sempre e quase só isso: jogos de retórica. Nos bastidores as coisas processam-se de outra maneira. Fazem-se negócios, assinam-se acordos, estabelecem-se outras regras. Há uma imagem para português ver e há a realidade das coisas (decidida secretamente).
Democracia, para esses senhores, é isso?
Vital Moreira foi alvo da fúria de gente que pensa com uma cabeça formada pelo clubismo e pelo bairrismo. Gente primária, que julga mandar na rua onde mora ou noutro lugar assim aberto. O mesmo aconteceu ao senhor candidato à presidência da República quando as sondagens lhe eram desfavoráveis. Algo que, segundo diversas analistas, mudou o rumo da campanha e determinou a vitória do "Bochechas".
Vital Moreira está longe de colher os ódios ou as simpatias do "Bochechas". Nota-se à légua que é homem de gabinete e de gabinete ordenado segundo a lógica do velho aparelho intelectual comunista. A rua não lhe sai com a naturalidade com que gostaria. E isso cria urticária nalguns dos que com ele se cruzam, embora ontem a suposta zaragata tenha tido origem no desprezo pelo Avô Cantigas.
Isto está a ficar mau. O povo português vê muita TV e a TV dá muita música. Pelos vistos os mais velhos ficaram traumatizados com o Avô Cantigas. Ora talvez fosse bom o PS deixar-se de cantigas e começar a mostrar o que quer para a Europa. Se calhar o problema está aí: quer mais cherne e que continue tudo na mesma.
Supomos que vão ser novamente eleições muito participadas.
Sem comentários:
Enviar um comentário