Como eu gostava de ter vivido nessa época. Eu, ali, no meio da bicharada, alforge ao dependuro e um dente de marfim a segurar a ceroula, desculpem, a braga. Ali, à beira mar, a apanhar sol, à espera daqueles feiosos que vinham ora a cavalo, ora de barco para bebermos uns copos e trocarmos umas tralhas. Eles levavam ouro e uns vasos que os bacanos da tribo faziam quando não havia nada para caçar. Ah, nesse tempo… nesse tempo em que tudo era bom, puro, natural. Em que éramos todos irmãos, primos, amigos. Em que ninguém sonhava com o futuro.
01 maio 2008
O comércio, 3 mil anos antes de Cristo
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