26 maio 2008

Ricos são mais inteligentes?


Bruce Charlton, um investigador académico britânico, considera que a "distribuição desigual" de classes sociais em universidades de renome incide num "processo natural" de diferenças no QI. Para Charlton, a diminuta percentagem de estudantes de classes sociais média-baixa em conceituadas universidades tem por base um "processo natural" de diferenças substanciais no QI. Diz o investigador, "o governo do Reino Unido, gastou tempo e esforço em declarar que universidades, em particular Oxford e Cambridge, estão a excluir injustamente pessoas de classes sociais mais baixas privilegiando as de classes sociais mais elevadas".

Segundo o professor de psiquiatria evolutiva na Universidade de Newcastle, o debate apresentou uma falha ao excluir um factor importante do padrão verificado: "o de o QI ser significativamente maior em pessoas de classes altas". A "distribuição desigual observada em universidades de renome" não está relacionada com preconceito no processo de admissão dos alunos. Mas é resultado "natural do mérito".

As afirmações publicadas num artigo da revista especializada em educação "The Times Higher Education" desencadearam duras críticas no sector da educação do Reino Unido.

3 comentários:

pisca disse...

Parece que há portugueses que também andam a beber nessa fonte...
vejam o que estão a fazer à Escola Pública e o que está na forja...
só não dizem porque ainda não têm coragem, mas "eles andem aí"...!!!

Anónimo disse...

Nós somos o que comemos... não ter o que comer é triste e a tristeza conduz à falta de memória, entre outras coisas, às vezes bem mais duras, como a vida da criança retratada na foto, que é um autêntico soco no estômago.
DM

Anónimo disse...

A tristeza como "motor" de falta de memória é um dado científico.
Não sei o que Bruce Charlton entende por inteligência, mas também não quero saber.
DM