A esperança é maior. Referimo-nos ao cancro do cólon. Particularmente às mutações no gene B-Raf e à presença de uma variante do RAC1. Estudos demonstraram que a presença simultânea destas duas alterações genéticas estruturais caracteriza cerca de 15 por cento dos tumores do cólon e que a interferência entre ambos os genes provoca a morte de 80 por cento das respectivas células cancerígenas.
As descobertas pertencem a duas equipas de investigadores, uma em Lisboa e outra no Porto (Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto e Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge).
O cancro do cólon e do recto (colo-rectal), de que existem pelo menos três tipos distintos, é dos mais frequentes em Portugal, onde se estima que afecte mais de 5500 pessoas por ano e cause dez mortes por dia, segundo dados recentemente divulgados pela associação internacional Europacolon. Trata-se da terceira doença mais diagnosticada em todo o mundo, com cerca de um milhão de pessoas, a seguir ao cancro do pulmão (1,35 milhões) e da mama (1,15 milhões), sendo associada ao envelhecimento e alterações no estilo de vida, nomeadamente alimentares.
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