Passos Coelho considera que os políticos não são bem pagos. E eu discordo de Passos Coelho. Olhando para o salário médio dos portugueses, os políticos são muito bem pagos.
Se quisermos aumentar os vencimentos dos servidores do Estado temos de os aumentar todos e o mesmo terão de fazer os privados. Mas para que isso seja viável, é preciso que o país se desenvolva economicamente. Ou seja, é preciso que o governo olhe para onde deve olhar: para as empresas.
É que em Portugal há sempre um discurso para baixar salários e tirar direitos aos assalariados e outro para quem se acha acima dos assalariados.
Sabemos que em todo o mundo as maiorias aceitam ganhar muito pouco para que alguns ganhem exorbitâncias. Portugal ainda é um país assim, cheio de desigualdades e de miséria. Quando certos tontos falam da «folia dos últimos anos» devem estar a ver-se ao espelho.
Passos Coelho gostava de ganhar mais como primeiro-ministro. Mas para isso, além do crescimento da economia, exige que tenha menos motoristas e que gaste o dinheiro do Estado em outras coisas que não as do costume: mordomias, assessorias, pareceres, obras megalómanas ou desnecessárias.
Se quisermos aumentar os vencimentos dos servidores do Estado temos de os aumentar todos e o mesmo terão de fazer os privados. Mas para que isso seja viável, é preciso que o país se desenvolva economicamente. Ou seja, é preciso que o governo olhe para onde deve olhar: para as empresas.
É que em Portugal há sempre um discurso para baixar salários e tirar direitos aos assalariados e outro para quem se acha acima dos assalariados.
Sabemos que em todo o mundo as maiorias aceitam ganhar muito pouco para que alguns ganhem exorbitâncias. Portugal ainda é um país assim, cheio de desigualdades e de miséria. Quando certos tontos falam da «folia dos últimos anos» devem estar a ver-se ao espelho.
Passos Coelho gostava de ganhar mais como primeiro-ministro. Mas para isso, além do crescimento da economia, exige que tenha menos motoristas e que gaste o dinheiro do Estado em outras coisas que não as do costume: mordomias, assessorias, pareceres, obras megalómanas ou desnecessárias.
Sem comentários:
Enviar um comentário