Portugal está no grupo de países com maiores desigualdades em termos de rendimento disponível das famílias, sendo o terceiro com maior desigualdade em rendimento de trabalhadores a tempo inteiro, diz a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico. (fonte)
Entre os 17 países do euro, os quatro países do Sul - Portugal, Grécia, Espanha e Itália - que estão a realizar maiores esforços de consolidação orçamental são precisamente aqueles que enfrentam um panorama mais negro. Todos estarão este ano em recessão, o que já era esperado para Portugal e Grécia, que terão um crescimento de menos 3,3 e menos 4,4%, respectivamente. A surpresa surge em Espanha e Itália, cujo PIB sofrerá uma contracção de 1 e 1,3%, respectivamente, contra uma progressão de 0,7 e 0,1% esperada há três meses. (fonte)
A receita aplicada, como se ouve repetir até à náusea, é boa. Para quem? Segundo o jornalista e investigador espanhol Santiago Camacho, autor do livro "A Troika e os 40 Ladrões", "Os Estados como Portugal, Grécia, Itália e Espanha têm dívidas, mas uma boa parte dos défices públicos ficaria resolvido se não fossem as enormes fraudes cometidas por empresas que estão a pagar muito menos impostos do que aquilo que deveriam de facto pagar porque utilizam mecanismos de engenharia financeira através da banca offshore". Já "em Espanha, as empresas que fazem parte do índice bolsista estão a descontar em impostos uma quantidade ínfima em relação aquilo que deveriam pagar porque utilizam filiais nas ilhas Marshall, no Lichtenstein, nas ilhas Caimão e que ficam com todo o dinheiro. Se a fraude e a evasão fiscais dessas empresas fosse combatida em Espanha, na Grécia e em Portugal o défice seria anulado".
Camacho advoga que está na hora de "os países que estão a ser atacados pela crise dizerem que estas medidas não servem de nada e que é preciso repensar a economia desde o ponto de vista do interesse dos cidadãos e não em benefício dos bancos que foram os que nos atiraram para esta situação".
Mas para isso era preciso que a democracia funcionasse, ou seja, que as pessoas dissessem basta! Ora, a democracia precisa de partidos e os do arco de poder estão reféns da banca e de instituições afins.
Entre os 17 países do euro, os quatro países do Sul - Portugal, Grécia, Espanha e Itália - que estão a realizar maiores esforços de consolidação orçamental são precisamente aqueles que enfrentam um panorama mais negro. Todos estarão este ano em recessão, o que já era esperado para Portugal e Grécia, que terão um crescimento de menos 3,3 e menos 4,4%, respectivamente. A surpresa surge em Espanha e Itália, cujo PIB sofrerá uma contracção de 1 e 1,3%, respectivamente, contra uma progressão de 0,7 e 0,1% esperada há três meses. (fonte)
A receita aplicada, como se ouve repetir até à náusea, é boa. Para quem? Segundo o jornalista e investigador espanhol Santiago Camacho, autor do livro "A Troika e os 40 Ladrões", "Os Estados como Portugal, Grécia, Itália e Espanha têm dívidas, mas uma boa parte dos défices públicos ficaria resolvido se não fossem as enormes fraudes cometidas por empresas que estão a pagar muito menos impostos do que aquilo que deveriam de facto pagar porque utilizam mecanismos de engenharia financeira através da banca offshore". Já "em Espanha, as empresas que fazem parte do índice bolsista estão a descontar em impostos uma quantidade ínfima em relação aquilo que deveriam pagar porque utilizam filiais nas ilhas Marshall, no Lichtenstein, nas ilhas Caimão e que ficam com todo o dinheiro. Se a fraude e a evasão fiscais dessas empresas fosse combatida em Espanha, na Grécia e em Portugal o défice seria anulado".
Camacho advoga que está na hora de "os países que estão a ser atacados pela crise dizerem que estas medidas não servem de nada e que é preciso repensar a economia desde o ponto de vista do interesse dos cidadãos e não em benefício dos bancos que foram os que nos atiraram para esta situação".
Mas para isso era preciso que a democracia funcionasse, ou seja, que as pessoas dissessem basta! Ora, a democracia precisa de partidos e os do arco de poder estão reféns da banca e de instituições afins.
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