Receita de sempre: cortar.
Resultado: corta-se tanto que pouco fica.
Crescer? Como?
No fim do pacote teremos regredido três a quatro décadas.
Há sempre quem esfregue as mãos de contentamento. Os ressabiados, os saudosistas, os filhos da puta.
Não há a mínima perspectiva de que o desemprego possa estancar nem de que a actividade económica possa ressurgir. A crise agrava-se cada vez mais e Portugal vai apático e ressentido ao fundo. Os primeiros dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos ao andamento da actividade económica no quarto trimestre de 2011 apontam para uma acentuada degradação das condições recessivas. O Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu, no quarto trimestre, 2,7% em termos homólogos (o que compara com uma queda de 1,8% no trimestre anterior) e caiu 1,3% por comparação com o trimestre anterior, mais do que duplicando a anterior queda em cadeia, que fora de 0,6%.
Lá fora há quem aplauda e diga: Portugal vai no bom caminho. Vai, vai. Vai ser um paraíso de férias. Mão-de-obra e tudo barato para poderem gozar à grande.
Entretanto, mesmo com a crise, o governo gasta dinheiro à tripa forra. Por exemplo, para a merda do programa de governo foram 12 mil euros, por cem exemplares. É que a coisa tinha de ser em papel couché semimate, tudo a cores, a capa com fundo em tons de cinza-prata e ilustração em alto-relevo. Cada exemplar ficou a 120 euros. E nem para limpar o cu serve. O nome diz tudo: "Compromisso para uma Nação Forte". Uma nação de papalvos que paga mordomias como livros para cada um dos membros do governo. Em plena crise.
Resultado: corta-se tanto que pouco fica.
Crescer? Como?
No fim do pacote teremos regredido três a quatro décadas.
Há sempre quem esfregue as mãos de contentamento. Os ressabiados, os saudosistas, os filhos da puta.
Não há a mínima perspectiva de que o desemprego possa estancar nem de que a actividade económica possa ressurgir. A crise agrava-se cada vez mais e Portugal vai apático e ressentido ao fundo. Os primeiros dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos ao andamento da actividade económica no quarto trimestre de 2011 apontam para uma acentuada degradação das condições recessivas. O Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu, no quarto trimestre, 2,7% em termos homólogos (o que compara com uma queda de 1,8% no trimestre anterior) e caiu 1,3% por comparação com o trimestre anterior, mais do que duplicando a anterior queda em cadeia, que fora de 0,6%.
Lá fora há quem aplauda e diga: Portugal vai no bom caminho. Vai, vai. Vai ser um paraíso de férias. Mão-de-obra e tudo barato para poderem gozar à grande.
Entretanto, mesmo com a crise, o governo gasta dinheiro à tripa forra. Por exemplo, para a merda do programa de governo foram 12 mil euros, por cem exemplares. É que a coisa tinha de ser em papel couché semimate, tudo a cores, a capa com fundo em tons de cinza-prata e ilustração em alto-relevo. Cada exemplar ficou a 120 euros. E nem para limpar o cu serve. O nome diz tudo: "Compromisso para uma Nação Forte". Uma nação de papalvos que paga mordomias como livros para cada um dos membros do governo. Em plena crise.
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