Um dos meus passatempos preferidos é ler os comentadores económicos da nossa praça. Pelo humor de que são capazes. Ou, mais prosaicamente, por serem exímios em encher chouriços com nada.
Veja-se esse ilustre escriba que dá pelo nome de António Costa. Diz ele, cheio de sabedoria e muito preocupado com Portugal, que «a discussão em torno da tolerância de ponto do Carnaval é desproporcionada face à sua real importância. É absurda.» E porque é que ele acha isso absurdo? Porque está preocupado com o país. Afirma que «Portugal dificilmente conseguirá regressar aos mercados em 2013, mesmo que faça tudo bem.»
É uma preocupação monumental. Algo que dá insónias a qualquer patriota.
O que é que o cu tem a ver com as calças, pergunta o Zé na rua. Ora, caro Zé, tem tudo a ver. A economia do país não cresce por causa dos feriados e do Carnaval. Em se acabando com essas duas pechas, a economia crescerá a olhos vistos... Ou se calhar não. Segundo o nosso Toni Costa, a solução está em «criar condições para a economia crescer e tornar a nossa dívida solvente.» Lindo, não é?
Não há uma ideia que seja no artigo que mostre aos leitores do jornal como é que a economia vai crescer, há apenas o ressentimento do Toni contra o Carnaval e o assobiar para o lado com o crescimento da economia.
Percebe-se que para ele o bem-estar das pessoas e o ânimo que possam sentir são irrelevantes. Eu pergunto-me se é assim, porque é que lhe pagam o que pagam? Não sairia mais barato ao jornal e ao país ter um comentador deste calibre a varrer ruas?
Veja-se esse ilustre escriba que dá pelo nome de António Costa. Diz ele, cheio de sabedoria e muito preocupado com Portugal, que «a discussão em torno da tolerância de ponto do Carnaval é desproporcionada face à sua real importância. É absurda.» E porque é que ele acha isso absurdo? Porque está preocupado com o país. Afirma que «Portugal dificilmente conseguirá regressar aos mercados em 2013, mesmo que faça tudo bem.»
É uma preocupação monumental. Algo que dá insónias a qualquer patriota.
O que é que o cu tem a ver com as calças, pergunta o Zé na rua. Ora, caro Zé, tem tudo a ver. A economia do país não cresce por causa dos feriados e do Carnaval. Em se acabando com essas duas pechas, a economia crescerá a olhos vistos... Ou se calhar não. Segundo o nosso Toni Costa, a solução está em «criar condições para a economia crescer e tornar a nossa dívida solvente.» Lindo, não é?
Não há uma ideia que seja no artigo que mostre aos leitores do jornal como é que a economia vai crescer, há apenas o ressentimento do Toni contra o Carnaval e o assobiar para o lado com o crescimento da economia.
Percebe-se que para ele o bem-estar das pessoas e o ânimo que possam sentir são irrelevantes. Eu pergunto-me se é assim, porque é que lhe pagam o que pagam? Não sairia mais barato ao jornal e ao país ter um comentador deste calibre a varrer ruas?
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